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DESEMBARQUE PARCIAL

Botelho crítica Antônio Rueda e diz que União Brasil quer fazer oposição sem perder "boquinhas"

Para o deputado, o ultimato do partido para deixar cargos no governo Lula deveria ser a todos os filiados e não só aos que têm mandatos

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Da Redação

O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) criticou a decisão do partido em limitar a saída do governo Lula (PT) a filiados com mandato. Para ele, a resolução é um "jogo de cena" pois o União Brasil quer fazer oposição ao mesmo tempo que tenta manter "boquinhas" no governo federal. Botelho acredita que o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, deveria repensar os moldes do ultimato, determinando o desembarque de todos os filiados do governo, independente de ter ou não mandato na Câmara dos Deputados e Senado. 

"É uma saída meia boca pois vai ficar uma parte lá. Tinha que haver uma definição: sai todo mundo. Aí beleza. Do contrário, é um jogo de cena", disparou Eduardo Botelho à TV Vila Real nesta quinta-feira (4). 

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Botelho disse que a executiva do União Brasil alinhou que indicações do deputado federal e ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), seriam poupados. Uma manobra interna para evitar as renúncias dos deputados e ministros, do Turismo, Celso Sabino (União-PA), e do Esporte, André Fufuca (PP-MA). 

"Querem fazer oposição e estar na 'boquinha'. Isso existe lá, existe aqui, em todo lugar. Não adianta", detonou o deputado estadual. 

As posições no alto escalão de Sabino e Fufuca são moedas de troca vantajosas para a federação União Progressista. Por isso, as permanências dos deputados no governo ainda são suportadas. Ambos ignoram o ultimato de Rueda e do presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), para desembarcarem do governo Lula. Sabino e Fufuca já buscaram reuniões com as executivas da sigla para que fossem uma exceção à regra, mas nenhum anúncio foi formalizado após a formalização dos pedidos.

A aproximação das eleições 2026, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a estratégia do União Brasil em se manter ao lado da direita contribuíem para as conjunturas. Botelho aponta que a tendência é a "guerra" ser intensificada conforme o julgamento de Jair for avançando. 

"Estamos vivendo um momento de muita polarização e esse julgamento vai aflorar isso. A definição que temos visto é que quem é indicado do Davi, vai ficar, e quem é indicado do Arthur Lira, vai ficar", disse. 

 

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