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Abilio confirma projeto de parceria público-privada para educação durante audiência na Câmara

Abilio justifica a mudança alegando que a parceria com o setor privado traria economia aos cofres públicos

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação/Do Local

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), confirmou que irá propor o modelo de parceria público-privada (PPP) para a gestão das escolas no município. Segundo o prefeito, a mudança pode trazer economia aos cofres públicos e permitir que a prefeitura se concentre em questões pedagógicas, enquanto as empresas terceirizadas ficam responsáveis pela estrutura da unidade escolar.

A mensagem foi anunciada em audiência pública na Câmara de Cuiabá na noite desta terça-feira (9). A fala de Abilio foi marcada pelo clima hostil no plenário, com a presença majoritária de representantes do movimento estudantil e sindicalistas. A oposição acusa Abilio de tentar "vender" a educação municipal e critica os números apresentados pelo prefeito.

Segundo Abilio, cada aluno custa aos cofres de Cuiabá cerca de R$ 1.600 por mês, o que seria o mesmo do que o valor cobrado por escolas particulares, como o Colégio Adventista, citado pelo prefeito. A menção a uma escola vinculada à Igreja, inclusive, causou uma onda de protestos na Câmara. Além de questionarem os valores levantados por Abilio, professores, estudantes e representantes das categorias também mencionaram os repasses do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (Fundeb) à Capital.

A defesa do prefeito é que as PPPs dariam mais flexibilidade para a aplicação dos recursos.

"Não se trata de quanto o Fundeb gasta no Ensino Médio ou o quanto envia ao município de Cuiabá, se a gente conseguir usar melhor o nosso recurso, sobrará mais recurso para investir em formação", alegou.

De acordo com o prefeito, a PPP irá trabalhar: a edificação de novas unidades, a ampliação da capacidade de vagas e a capacidade de gestão das escolas municipais. 

"Com o dinheiro que vai sobrar dessa economia, vamos investir em aulas de reforço para as crianças, porque a gente sabe que está a deficitar o aprendizado, reforço da alfabetização, reforço da matemática, reforço da língua, da nossa história, da ciência", justificou.

"Então, essas coisas é o que nós queremos fazer. Economizar com a gestão escolar trazendo mais eficiência através de uma PPP e o recurso que sobrar, dentro dos 25% obrigatório da Prefeitura, aplicar para a melhoria da educação", completou.

 

 

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