A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta quarta-feira (5), a segunda fase de uma investigação que apura crimes relacionados à extração ilegal de madeira no município de Juína (a 735 km de Cuiabá).
A operação, conduzida pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), tem como objetivo desarticular um grupo suspeito de atuar na extração, transporte e comercialização de madeira nativa sem autorização legal em Juína e municípios vizinhos.
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Nesta etapa, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências de investigados, estabelecimentos comerciais e madeireiras supostamente envolvidas no esquema. Também foram expedidos mandados itinerantes, devido à mobilidade de alguns alvos entre diferentes cidades.
A investigação teve início após a análise de celulares apreendidos durante prisões em flagrante realizadas em março de 2025, quando dois homens foram detidos transportando madeira sem documentação legal. As informações extraídas dos dispositivos apontaram para uma rede com estrutura hierárquica e atuação sistemática.
Segundo a Dema, o grupo seria composto por financiadores, motoristas que utilizavam rotas alternativas para evitar fiscalizações, intermediários e empresários do setor madeireiro, que teriam recebido a madeira e emitido documentação fraudulenta para legalizá-la.
A delegada titular da Dema, Liliane Murata, afirmou que os dados coletados indicam uma organização com alto grau de sofisticação e experiência em crimes ambientais. “As atividades investigadas causam impactos significativos ao meio ambiente, com extrações em áreas de preservação e reservas florestais”, disse.
As diligências seguem em andamento para reunir novas provas e identificar outros possíveis envolvidos.


















