O laudo pericial realizado no corpo de Yago Ravel Rodrigues Rosário (foto em destaque), que teve a cabeça arrancada e pendurada em uma árvore após a megaoperação deflagrada contra o Comando Vermelho (CV), nos complexos do Alemão e da Penha, no último dia 28, revela que o jovem foi decapitado minutos após ser atingido por um tiro de fuzil.
A coluna apurou, com exclusividade, que o disparo teria sido efetuado de baixo para cima e atingido Yago na região na parte inferior do abdômen, atravessando seu corpo e saindo pelas costas. O disparo causou lesões no fígado, pulmão direito e estômago.
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Conforme aponta o documento, quando a cabeça foi separada do restante do corpo, com o auxílio de um facão, o sangue ainda circulava. Fontes ouvidas pela coluna evidenciaram que a ação teria sido cometida poucos minutos após o disparo, já que esse é o tempo médio que leva para que alguém com a altura de Yago, que tinha em média 1,67 m, perca todo o sangue após ser atingido por um tiro de fuzil.
A Polícia Civil acredita que a cabeça de Yago tenha sido arrancada por seus próprios rivais, na tentativa de reforçar a narrativa de que os suspeitos mortos na operação tenham sido vítimas de ação ilegal por parte da polícia.
Isso porque, o confronto era intenso e, segundo as investigações, Yago atuava na linha de frente da facção criminosa, estando acompanhado de diversos comparsas, o que tornaria inviável que um policial o alcançasse logo após o tiro.
“Criminosos podem ter feito”
Em uma entrevista coletiva realizada dois dias após a operação, o secretário de Polícia Civil do RJ, Felipe Curi, declarou que as suspeitas de crime de vilipêndio nos corpos dos suspeitos seriam apuradas.
“Quem disse que foi a polícia que cortou a cabeça? Os criminosos podem ter feito novas lesões nos corpos, podem ter feito isso aí (cortado a cabeça) para chamar a atenção da imprensa”, disse Curi.





















