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CV

Traficantes viram guerrilheiros na Ucrânia para voltar “melhores”

Investigações apontam que o “intercâmbio do crime” do CV ocorre para que os traficantes aprendam técnicas europeias de ataque à polícia

Administração

 

Metrópoles
Foto-Metrópoles
 

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), por meio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), descobriu que a facção criminosa Comando Vermelho (CV) tem enviado integrantes para atravessar fronteiras europeias em busca de novas técnicas criminosas que possam ser aplicadas contra as forças de segurança brasileiras. 

 

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CV envia bandidos à guerra da Ucrânia para estudar táticas terroristas
 

Um dos integrantes da facção teria sido enviado, neste ano, para a guerra da Ucrânia. O chamado “intercâmbio do crime” teria um objetivo específico: aprender métodos terroristas no país para reproduzi-los em solo brasileiro, principalmente nas comunidades do Rio de Janeiro.

 
 
 
O criminoso foi identificado como Philippe Marques Pinto, de 29 anos (foto em destaque). Ele seria ligado a Antônio Hilário Ferreira, o Rabicó, uma das principais lideranças do CV e apontado como chefe do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ). 

Segundo informações apuradas pela polícia, constam registros de ao menos três entradas de Philippe na Europa, além de imagens dele circulando em território ucraniano.

Ele viajou para fora do Rio em junho de 2023, junho de 2024 e setembro deste ano, sempre fazendo escala em Lisboa, capital de Portugal. A polícia acredita que ele permanece na Ucrânia. 

“CV puro e sem mistura”

A coluna teve acesso a um vídeo em que Philippe Marques aparece acenando para a câmera, enquanto exibe um fuzil AK-47.

“É o CV puro e sem mistura. Um forte abraço para o meu mano Cafu, eterno dono da favela da Central; forte abraço para todos os irmãos que estão na correria, na luta do dia a dia”, diz ele.

No vídeo, o criminoso cita um chefe de uma comunidade dominada pelo CV, de codinome Cafu, e diz que o vídeo foi gravado em homenagem ao homem. “Seja em qual parte do mundo estivermos, nós somos eternos soldados do Cafu”, declarou. 

No fim da gravação, Philippe manuseia a arma e afirma que ela não é de mentira. “Essa daqui é de verdade”, diz, enquanto desmonta os acessórios do fuzil.

A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) vai instaurar inquérito para apurar os fatos. O homem, que já possui anotações criminais por tráfico de drogas, também deverá responder por apologia ao tráfico e associação para o tráfico.

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