O engenheiro civil Rodrigo Júnior Hoffmann Rosa, conhecido nas redes sociais como Rodrigo Hoffmann, é um dos alvos da Operação Agloe, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (4). A ação apura um esquema de fraudes em financiamentos habitacionais e empréstimos bancários que teria causado prejuízo superior a R$ 45 milhões à Caixa Econômica Federal.
LEIA MAIS: PF prende suspeito de fraude milionária em financiamentos habitacionais em Cuiabá
✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp
Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp
As diligências foram realizadas em Cuiabá (MT), Barcarena (PA), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Brasília (DF). Durante a operação, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e ordens de sequestro de bens de 84 pessoas físicas e jurídicas.
De acordo com a investigação, o esquema começou a ser desvendado após a Caixa identificar inconsistências em documentos de comprovação de renda apresentados por novos correntistas que buscavam crédito imobiliário. Os contratos passavam pela intermediação de um mesmo responsável técnico, identificado como Hoffmann, que se destacava nas redes sociais ao divulgar um suposto método para obter financiamento sem capital próprio.
Hoffmann é formado em Engenharia Civil pela Universidade de Cuiabá (UNIC) e possui pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo Instituto Mato-Grossense de Pós-Graduação (IMP). Ele aparece vinculado a diversas empresas, entre elas Rodrigo Júnior Construtora e Incorporadora Ltda., Hoffmann & Milani Arquitetura e Engenharia Ltda., Prime Build Construtora e Incorporadora Ltda., Engenharia do Financiamento Ltda. e Fortuna Negócios, Comércio e Serviços Financeiros Ltda.
Com 28 mil seguidores no Instagram, o engenheiro compartilha conteúdos sobre crédito imobiliário, construção de casas e investimentos no setor. Também oferece mentorias e cursos on-line com promessas de ensinar estratégias para financiar imóveis mesmo sem recursos próprios.
Segundo a PF, o modelo divulgado por ele resultava em desvirtuamento de políticas públicas de habitação, com uso de laranjas, triangulação de empréstimos e falsificação de comprovantes de renda.
A operação foi coordenada pela Polícia Federal em Mato Grosso, com apoio da Caixa Econômica Federal. O órgão disponibilizou o canal Comunica PF, pelo telefone (65) 99218-6164 e e-mail [email protected], para o recebimento de denúncias relacionadas ao caso.
O engenheiro foi procurado pela reportagem via redes sociais, mas ainda não se manifestou publicamente sobre as investigações.
Com informações Primeira Página


















