O professor de Educação Física do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Campus Cuiabá, identificado pelas iniciais I.D.S., já foi acusado de assédio sexual há 10 anos. No entanto, o procedimento foi arquivado por falta de provas. Agora, ao menos 24 adolescentes denunciam o educador pelo mesmo crime. Ele foi afastado do cargo nesta terça-feira (30).
Narra o boletim de ocorrência que o suspeito gravava as meninas de maneira imprópria e sem autorização. Ele tirava foto das nádegas das alunas e ficava observando-as de forma ‘sensual’ enquanto as estudantes se arrumavam para entrar na piscina.
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Para uma das vítimas, o professor chegou a pedir que ela fosse de ‘shortinho curto’ para a aula. Já outro adolescente viu o suspeito com uma ereção enquanto ministrava a aula.
Uma outra menina chegou a procurar a Coordenação de Assistência Estudantil e Inclusão (CAE) do Instituto para denunciar o educador. A Polícia Civil apura o caso.
OUTRO LADO
Em nota, o IFMT informou que afastou o docente de suas funções. Além disso, abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso e está prestando apoio às vítimas.
O Instituto ainda destacou que tem intensificado as ações contra o assédio desde 2014.
“O Instituto ressalta que vem intensificando, desde 2014, ações permanentes de orientação e esclarecimento voltadas a servidores e estudantes de todas as unidades sobre prevenção e enfrentamento a situações de assédio. Paralelamente, tem reforçado a divulgação dos canais institucionais de denúncia, como a Coordenação de Assistência Estudantil (CAE), responsável pelo acolhimento dos estudantes, e a plataforma Fala.BR, destinada ao registro formal de manifestações e denúncias.
Adicionalmente, estão previstas para este segundo semestre de 2025 capacitações específicas para gestores e campanhas educativas dirigidas à comunidade acadêmica, com o propósito de consolidar uma cultura institucional voltada para ambiente escolar seguro”, traz trecho da nota.
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