O empresário Jefferson Dos Santos Souza, de 34 anos de idade, foi preso pela Polícia Civil, na segunda-feira (29). Ele era procurado pela Justiça no âmbito da Operação Conductor, que investiga um grupo criminoso que atua nas regiões de fronteira de Mato Grosso e região metropolitana de Cuiabá, cometendo crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
As investigações apontaram que Jefferson enviou R$ 159,5 mil para o líder do grupo criminoso, o advogado Douglas Antônio Gonçalves de Almeida e a esposa dele, Francimeire Corrêa de Mesquita. Recebeu drogas enviadas pela irmã do líder do grupo em sua distribuidora, em Cuiabá, além de ter movimentação bancária entre 2022 e 2024 totalmente incompatíveis com suas declarações de imposto de renda.
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O suspeito foi localizado em frente a uma casa no Bairro Coxipó da Ponte, em Cuiabá, e abordado logo após entrar em um carro e sair do local. Depois, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência em que ele está morando atualmente, no Bairro Residencial Nova Canaã.
Ele foi encaminhado para a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), onde será ouvido e ficará à disposição da Justiça.
OPERAÇÃO CONDUCTOR
A Operação Conductor foi deflagrada no dia 2 de setembro, pela Polícia Civil, para investigar um grupo criminoso que movimentou R$ 100 milhões com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nas regiões de fronteira de Mato Grosso e metropolitana de Cuiabá. As investigações apontaram o envolvimento de pelo menos 31 pessoas físicas e oito pessoas jurídicas.
O líder do grupo, morador de Várzea Grande, controlava o transporte da droga desde a região de fronteira, o armazenamento, negociação e distribuição na região metropolitana de Cuiabá. “Durante o período de cerca de quatro meses, o grupo recebeu mais de duas toneladas de drogas, armas de fogo e munições, sendo um carregamento por semana.
O valor estimado da droga recebida nesse período é de R$ 45 milhões, que corresponde à quantia bloqueada/sequestrada dos investigados”, afirmou a delegada Bruna Laet, responsável pela investigação do caso.
Os entorpecentes do grupo eram destinados tanto ao consumo local quanto enviados a outros estados da federação. As investigações apontaram que a movimentação financeira do grupo com a comercialização da droga chega a R$ 100 milhões.
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