A juíza Mônica Perri Siqueira manteve a prisão e a sentença que pronunciou o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, ao júri popular por participação na ececução do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), Renato Nery. O crime ocorreu em julho de 2024, no bairro Pico do Amor, em Cuiabá. o assassinato do
À Justiça, Heron confessou que intermediou o crime contratando o próprio caseiro, Alex Queiroz Silva, para puxar o gatilho.
A magistrada reavaliou os fundamentos da medida cautelar e concluiu que não houve fato novo que justificasse a revogação. A decisão proferida na última sexta (26).
O processo segue em tramitação com a fase de apresentação de rol de testemunhas, documentos e requerimento de diligências pelas partes.
A acusação
Heron que também é agente da Rotam teria agido sob encomenda de R$ 200 mil feita pelos produtores rurais Cesar Sechi e Julinere Goulart Bentos, que disputavam terras milionárias com a vítima e também estão detidos. Heron agiu como intermediário, organizando a logística do crime e o pagamento.
Foi o militar que chamou Alex para a empreitada e foi na sua chácara, situada do Capão Grande, em Várzea Grande, que eles se deslocaram após o assassinato para eliminar os rastros, queimando capacetes, roupas e os demais vestígios. O próprio caseiro confessou isso ao escrivão responsável pelo caso.
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