O médico e vereador Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, de 40 anos, preso no último sábado (31) em Canarana (642 km de Cuiabá), acusado de produzir, armazenar e compartilhar material de abuso infantil possui um modus operandi. De acordo com o delegado Flavio Leonardo, o suspeito possui uma expertise na identificação de vulnerabilidades emocionais das vítimas, estabelecendo com elas uma relação de dependência e subjulgação.
Relação que resultaria a prática de atos que configuram, em tese, escravidão sexual. Os indícios ainda apontam que o mesmo padrão de atuação se repete com diferentes vítimas, principalmente mulheres que possuem filhas.
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O delegado coloca como exemplo desta dinâmica, a identificação de uma vítima de 29 anos, que possui uma filha de 8.
As investigações revelam que, além de exercer domínio psicológico sobre ela, o suspeito, supostamente, teria produzido conteúdos íntimos, submetendo-a a uma condição de completa coação, de modo que a vítima não conseguia resistir às exigências e avanços do autor.
Ainda segundo os indícios coletados, durante o curso dessa relação abusiva, o suspeito demonstrou interesse na filha da vítima. Conforme os elementos reunidos, ele teria se aproveitado dessa situação para abusar sexualmente da menor.
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“Há fortes elementos que indicam que após o término da relação, o suspeito a submeteu a práticas sexuais mediante violência contra sua vontade dentro do seu consultório, localizado no PSF do bairro Mutirão.”, declarou o delegado.
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