A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, nesta quarta-feira (4), dois membros de facção criminosa, que estavam foragidos da Justiça, em Cuiabá. Um deles é alvo da Operação Parakletos, e o outro é apontado como líder do grupo criminoso em Guarantã do Norte (709 km da Capital). Os dois tiveram mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil, em ação realizada pelos policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc).
Um dos criminosos, de 26 anos, alvo da Operação Parakletos, estava com dois mandados de prisão em aberto, um deles expedido pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá, e o outro por tráfico de drogas, decretado pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) da Capital. Já o segundo faccionado, apontado como gerente da facção, estava com a ordem de prisão decretada pela Vara Única de Guarantã do Norte.
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As prisões ocorreram depois que os policiais da Denarc receberam informações de que o foragido da operação Parakletos estava escondido em uma residência no bairro Santa Terezinha, em Cuiabá. Após monitoramento do endereço, foi possível visualizar o momento em que o criminoso saía da residência acompanhado de sua esposa e de sua filha menor de idade.
Durante a abordagem do suspeito, os policiais notaram a presença de uma segunda pessoa na casa, que inicialmente alegou estar sem os documentos pessoais. Em checagem no sistema, foi possível identificar a identidade do suspeito e verificar que se tratava de uma liderança do tráfico em Guarantã do Norte, que também estava com mandado de prisão em aberto.
Diante dos fatos, os dois faccionados tiveram as ordens judiciais cumpridas, foram encaminhados para a Denarc para as providências cabíveis e, posteriormente, colocados à disposição da Justiça.
OPERAÇÃO PARAKLETOS
A operação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), no último dia 29 de maio, com o objetivo de desarticular uma facção criminosa atuante no interior e fora da Penitenciária Central do Estado (PCE).
Na primeira fase da operação, foram cumpridas 13 ordens judiciais, sendo seis mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, todas dentro da PCE.