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Notícias do Agro Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 10:30 - A | A

Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 10h:30 - A | A

Contratos estáveis

Conab eleva estimativas e pressiona milho na B3

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos encerraram a quinta-feira estáveis

 

 
Agrolink - Leonardo Gottems
Foto: Nadia Borges
 

O mercado futuro do milho na B3 encerrou a quarta-feira (10) em queda, refletindo o aumento das estimativas de safra divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo a TF Agroeconômica, a projeção da colheita total do cereal subiu de 128,25 para 131,97 milhões de toneladas, puxada pelo avanço do milho safrinha, que passou de 101,01 para 104,54 milhões de toneladas. O crescimento da oferta doméstica pressionou os preços, mesmo com a elevação das exportações previstas. 

Além disso, o mercado acompanha com apreensão as ameaças tarifárias do ex-presidente Donald Trump, que prometeu aplicar tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. Apesar do impacto direto sobre o milho ser considerado mínimo, existe receio de efeitos indiretos, já que o cereal é amplamente utilizado na alimentação animal e os Estados Unidos figuram entre os principais compradores da carne brasileira.

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Diante desse cenário, os contratos futuros do milho encerraram o dia em queda: o vencimento julho/25 foi cotado a R$ 62,46 (queda de R$ 0,53 no dia), setembro/25 fechou a R$ 62,95 (queda de R$ 0,85 no dia), e novembro/25 recuou para R$ 66,61 (queda de R$ 1,11 no dia). As perdas semanais foram moderadas. 

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos encerraram a quinta-feira praticamente estáveis. Setembro permaneceu em $ 399,25/bushel, enquanto dezembro teve leve alta de 0,24%, cotado a $ 416,50/bushel. Apesar da leve recuperação, os preços continuam nos menores patamares dos últimos oito meses. O impulso do dia veio de um relatório positivo de vendas externas, 46,02% acima da semana anterior. Ainda assim, a pressão vem da expectativa de safra recorde nos EUA e no Brasil, além das novas tarifas anunciadas por Trump contra países como Canadá, Japão, Coreia do Sul e Brasil.
 

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