Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025
icon-weather
DÓLAR R$ 4,08 |

16 de Dezembro de2025


Área Restrita

Justiça Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025, 10:53 - A | A

Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025, 10h:53 - A | A

CRIME NA CONVENIÊNCIA

Tribunal do Júri julga investigador que matou policial em Cuiabá

Defesa alega legítima defesa com base na desconfiança sobre a identidade do PM; MP sustenta homicídio qualificado por motivo fútil

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O Tribunal do Júri Cuiabá deve concluir nesta terça-feira (16), o julgamento do investigador da Polícia Civil Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves. Ele é acusado de homicídio qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa do policial militar Thiago de Souza Ruiz em uma conveniência de um posto de combustível na Praça 8 de Abril. A sessão é conduzida pela juíza Mônica Cataria Peri Siqueira, da 1ª Vara Criminal com um Conselho de Sentença composto por sete jurados.

Imagens de câmeras de segurança registraram os dois sentados à mesa, quando houve um desentendimento pelo fato de que o investigador não acreditar que a vítima era policial militar. Mario, então retira a arma da cintura do militar. Em seguida, houve luta corporal e os disparos foram efetuados. O policial tentou fugir, mas foi atingido e não resistiu aos ferimentos.

A tese central do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) é de que Mário agiu com intenção de matar, descarregando a arma na vítima. O depoimento da testemunha Walfredo Raimundo, que afirmou ter ouvido cerca de 16 disparos e visto Thiago Ruiz correr já ferido, reforça a ideia de uma execução e de que a vítima tentava fugir. Além disso, ao tomar a arma da vítima e efetuar os disparos colocou Thiago em uma situação onde ele não podia se defender.

LEIA MAIS: Vídeo mostra com detalhes briga que culminou no assassinato de PM em Cuiabá; assista

Já a defesa sustenta que o réu agiu em legítima defesa, senão uma reação policial a uma “agressão injusta”. Nesse sentido, Mário teria agido na qualidade de policial civil de plantão, com o objetivo de checar a procedência de uma arma que ele suspeitava ser irregular ou ilegal.

O advogado de defesa Cláudio Dalledone Júnior destacou que Mário Wilson não acreditou que Thiago era um policial militar, questionando a apresentação da carteira funcional. A dúvida sobre a identidade de Thiago e a regularidade da arma foi apresentada como o estopim da ação.

O júri foi suspenso após um desentendimento entre a juíza e o advogado de defesa e foi retomado nesta terça continuidade dos depoimentos e as outras fases do julgamento.

LEIA MAIS: PM barra entrada da OAB-MT no Fórum durante manifesto em defesa de prerrogativas; vídeo

✅ Clique aqui para seguir o canal do CliqueF5 no WhatsApp

✅ Clique aqui para entrar no grupo de whatsapp 

Comente esta notícia

Rua Rondonópolis - Centro - 91 - Primavera do Leste - MT

(66) 3498-1615

[email protected]