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CASO RENATO NERY

PM e caseiro acusados de matar ex-presidente da OAB vão a júri popular

Conforme a decisão, Heron Teixeira e Alex Queiroz continuarão presos enquanto aguardam julgamento

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, pronunciou o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva e o policial militar Heron Teixeira Pena Vieria ao Tribunal do Júri pelo envolvimento na morte do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT), Renato Nery. O crime ocorreu em julho de 2024, no bairro Pico do Amor, em Cuiabá. 

Alex Roberto de Queiroz Silva é apontado como responsável pelos disparos que ceifaram a vida de Renato Nery. Ele foi alvejado na frente do escritório de advocacia onde trabalhava e chegou a ser socorrido com vida, mas morreu horas depois de passar por uma cirurgia de emergência. Heron Teixeira, por sua vez, é acusado de intermediar o crime. 

De acordo com a denúncia, Heron providenciou os meios para o crime, enquanto Alex Roberto executou o advogado sob promessa de pagamento de R$ 200 mil. Os empresários Julinere Goulart Bentos e Cesar Jorge Sechi são apontados como mandantes do crime que teria sido motivado por uma disputa judicial envolvendo mais de 800 hectares de terras avaliados em R$ 30 milhões. Contudo, os autores intelectuais do assassinato são julgados em processo distinto.

LEIA MAIS: Casal de empresários vira réu por mandar matar Renato Nery

Na decisão de pronúncia de Heron e Alex, o magistrado considerou que o processo foi instruído com elementos suficientes para indicar a participação dos réus no crime. Ele também manteve as qualificadoras de promessa ou recompensa, emprego de meio que possa resultar em perigo comum, recurso que dificultou a defesa da vítima e vítima maior de 60 anos. 

Francisco Ney Gaíva também deixou sob o crivo do Conselho de Sentença o julgamento dos crimes conexos: organização criminosa, fraude processual e abuso de autoridade.

Conforme a decisão, Heron Teixeira e Alex Queiroz continuarão presos enquanto aguardam julgamento. 

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