A presidente da Comissão de Recuperação Judicial da Ordem dos Advogados do Brasil, Aline Barini, disse ao HNT TV Entrevista que o procedimento nem sempre é o mais indicado para empresas de pequeno e médio porte. Devido a recuperação judicial ser muito custosa, a advogada recomenda que os empresários em dificuldade financeira recorram primeiro a mediação direta ou extrajudicial.
"É muito raro nos depararmos com empresas de pequeno e médio porte manejando a recuperação judicial pois é uma estrutura grande, um processo multidisciplinar e custoso", falou Aline Barini.
Segundo a presidente da comissão, a legislação atual tem um plano de execução diferenciado à estruturação de empresas menores. Mesmo assim, poucos acabam aderindo.
"Eles podem utilizar-se de outras ferramentas de mediação direta ou extrajudicial para tentar reduzir esse custo", observou Aline.
O modelo de recuperação judicial aplicado no Brasil segue o padrão americano. O procedimento se modernizou, mudando o foco do pagamento das dívidas para a completa reestruturação financeira das empresas.
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