A juíza Renata do Carmo Evaristo Parreira, da 9ª Vara Criminal de Cuiabá, homologou a prisão de Reyvan da Silva Carvalho durante audiência de custódia realizada no sábado (30). Ele foi preso pelo homicídio e estupro de Solange Aparecida Sobrinho, encontrada morta, nua e esganada, dentro do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no fim de julho.
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Reyvan foi identificado como autor do crime através de análise de material genético, uma vez que o laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) identificou presença de sêmen na vagina e no ânus da vítima.
Além do feminicídio e estupro de Solange, o criminoso está envolvido em outros três estupros praticados na Capital em anos diferentes. O primeiro crime de feminicídio e estupro foi cometido no ano de 2020, no bairro Parque Ohara. O segundo estupro praticado no ano de 2021, no Bairro Tijucal. O terceiro estupro foi em 2022, no bairro Jardim Leblon.
O delegado Bruno Abreu, responsável pelas investigações, informou Reyvan escolhia mulheres indefesas e vulneráveis para fazer de vítima.
“A nossa vítima, a Solange, tinha esquizofrenia. Em outra ocasião, ele atacou uma grávida. Então, ele pega pessoas indefesas, com algum tipo de vulnerabilidade, sempre mulheres sozinhas”, relatou o delegado. Bruno Abreu destacou que a prisão ocorreu no interior do campus da UFMT, local frequentado habitualmente por Reyvan.
“A mãe dele nos confirmou que ele passava a maior parte do tempo dentro da universidade. Ele estava em situação de rua, era usuário de drogas, mas a família não fazia ideia da gravidade dos atos cometidos por ele”, disse, em coletiva de imprensa na última sexta-feira (29).