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Desde o início da guerra

UNICEF afirma que 64 mil crianças morreram ou foram mutiladas em Gaza

Desse total, estão ao menos mil recém-nascidos

Administração

Por Redação-CBN
Foto-Jovem Pan
 
 

A UNICEF divulgou nesta quarta-feira (8) um comunicado sobre o número de crianças afetadas pela guerra na Faixa de Gaza. De acordo com a entidade, 64 mil crianças foram mortas ou mutiladas durante os dois anos de conflito.

A informação foi divulgada pela diretora-executiva, Catherine Russell. Ela defendeu que os ataques continuam, mesmo com a proximidade de um cessar-fogo e que o mundo 'não pode e não deve permitir que isso continue'.

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Do número de 64 mil, estão ao menos mil recém-nascidos 

'E isso pode ser uma subestimação. Não sabemos quantos outros morreram de doenças curáveis ​​ou estão soterrados sob os escombros. A fome persiste na Cidade de Gaza e está se espalhando para o sul, onde as crianças já vivem em condições precárias. A crise de desnutrição, especialmente entre crianças pequenas, continua grave. Meses sem alimentação adequada causaram danos permanentes ao crescimento e desenvolvimento das crianças', continuou. 
Tanques em incursão da Faixa de Gaza. — Foto: MENAHEM KAHANA / AFP

Tanques em incursão da Faixa de Gaza. — Foto: MENAHEM KAHANA / AFP

Logo após o anúncio da troca da lista de reféns com Israel, o Hamas afirmou que as negociações no Egito com os israelenses caminha bem e com otimismo para um acordo de cessar-fogo que interrompa a guerra em Gaza.

A fala foi do alto funcionário do grupo, Taher al-Nounou, segundo a AFP. 

'Os mediadores estão fazendo grandes esforços para remover quaisquer obstáculos à implementação do cessar-fogo, e um espírito de otimismo prevalece entre todas as partes', disse. 

Mais cedo, Taher afirmou que negociadores de seu grupo e Israel trocaram listas de prisioneiros e reféns que seriam libertados caso um acordo fosse alcançado durante as negociações de cessar-fogo em Gaza , no Egito.

Segundo a Reuters, al-Nounou também disse que o Hamas expressou otimismo sobre chegar a um acordo, afirmando que o grupo demonstrou a positividade necessária.

As negociações entre as duas partes começaram indiretamente na segunda-feira (6), após o Hamas aceitar a proposta colocada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o conflito no Oriente Médio.

As negociações serão mediadas pelo Egito e terão a participação do enviado especial americano ao Oriente Médio, Steve Witkoff. O genro de Donald Trump, Jared Kushner, que atua como conselheiro informal sênior, também vai participar das conversas. 

O Hamas informou que sua delegação é liderada por Khalil al-Hayya, chefe da equipe de negociação do grupo, que foi alvo de uma tentativa de assassinato por Israel no Catar no mês passado. A delegação israelense tem como principal nome o ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que está a frente dos debates sobre a libertação dos reféns desde o início do ano.

O grupo que controla o enclave palestino disse que suas negociações se concentrarão no primeiro estágio de um cessar-fogo, incluindo a retirada parcial das forças israelenses, bem como a libertação dos reféns mantidos em Gaza, em troca de prisioneiros palestinos mantidos em detenção israelense.

O primeiro passo a ser negociado serão os detalhes técnicos para a libertação dos 48 reféns – 20 vivos e 28 mortos. A proposta americana já foi aceita por Israel, e o Hamas anunciou que concorda em libertar todos os reféns de uma vez, mas fez exigências sobre os demais termos.

A guerra entre Israel e o Hamas já deixou mais de 67 mil mortos do lado palestino e mais de 900 soldados israelenses mortos, além das 1,2 mil vítimas do dia do ataque terrorista.

Bombardeios por Israel na Cidade de Gaza. — Foto: MENAHEM KAHANA / AFP

Bombardeios por Israel na Cidade de Gaza. — Foto: MENAHEM KAHANA / AFP

 

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