Vídeo mostra o vigilante Pedro Padilha de Oliveira, de 53 anos, esperando Geovana Diogo da Silva, de 21 anos, no hotel em que a mulher foi morta, em Sinop (a 480 km de Cuiabá). Em depoimento à polícia, ele confessou o crime. O crime ocorreu na manhã de segunda-feira (6), mas o corpo de Geovana só foi encontrado mais de 24 horas depois, dentro de um quarto do Hotel Covari, às margens da BR-163.
“Acabei perdendo a cabeça e peguei no pescoço dela. Foi com as mãos, eu não ando armado. Aí eu peguei, saí pela porta tranquilo e fui para casa”, declarou.
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As imagens das câmeras de segurança do hotel, compartilhas pelo portal Gazeta Digital, mostram os últimos momentos da jovem. Nas gravações, Pedro é visto aguardando na recepção, pegando a chave do quarto e entrando no ambiente pouco antes da chegada da vítima. Geovana chega de moto, estaciona e dirige-se ao encontro do namorado. Após cruzar a porta, ela não foi mais vista com vida.
De acordo com as investigações, o casal mantinha um relacionamento há cerca de um mês. O encontro no hotel foi marcado para uma conversa, após Pedro alegar que descobriu que Geovana se envolvia com outros homens. A vítima, no entanto, já teria manifestado a intenção de romper o relacionamento.
A mãe de Geovana relatou à Polícia Civil que a filha saiu de casa na moto da irmã na segunda-feira, avisou que se encontraria com o namorado e garantiu que “iria retornar logo”. Preocupada com o sumiço incomum, já que a jovem nunca passava a noite fora e não atendia às ligações, a família registrou um boletim de ocorrência na terça-feira.
O corpo foi localizado pelas equipes policiais por volta das 16h de terça. As investigações, apoiadas pelas imagens das câmeras, apontaram Pedro como o principal suspeito. Após cometer o crime, ele fugiu para Santa Carmem, cidade onde morava, localizada a 38 km de Sinop.
Combinando esforços, policiais militares do 11º BPM e equipes de Sinop e Santa Carmem encontraram o vigilante escondido em uma área de matagal, em uma chácara. Preso, ele não apenas confessou o feminicídio, como também afirmou que a vítima ofereceu resistência durante o ataque.
Geovana Diogo da Silva deixa três filhos órfãos: uma menina de cinco anos, um menino de três e uma bebê de apenas um ano. Ela completaria 22 anos nesta quinta-feira (9). Pedro Padilha foi preso em flagrante e está à disposição da Justiça. A motivação exata do crime e as circunstâncias que levaram à discussão fatal ainda são investigadas pela Polícia Civil.