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Mergulhada em uma crise política profunda

Primeiro-ministro francês renuncia ao cargo após menos de um mês

Sébastien Lecornu foi nomeado pelo presidente, Emmanuel Macron, depois que o ex-premiê François Bayrou perdeu um voto de confiança no Parlamento

Administração

 
Foto-Jovem Pan
 

O primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, renunciou ao cargo, anunciou o Palácio do Eliseu nesta segunda-feira (6).

Lecornu foi nomeado como premiê pelo presidente Emmanuel Macron, há menos de um mês. Ele assumiu depois que o ex-primeiro ministro, François Bayrou, perdeu um voto de confiança no Parlamento.

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A renúncia ocorreu apenas 14 horas depois que o premiê nomeou seu novo gabinete, após aliados e adversários ameaçarem derrubar seu governo, o que fez com que as ações francesas e o euro caíssem.

 

A rápida renúncia foi inesperada e sem precedentes, marcando mais um grande aprofundamento da crise política francesa.

O partido de ultradireita Reunião Nacional imediatamente instou o presidente Emmanuel Macron a convocar eleições parlamentares antecipadas.

Após semanas de consultas com partidos políticos de todos os níveis, Lecornu, aliado próximo de Macron, nomeou seus ministros no domingo (5), e a primeira reunião estava marcada para a tarde desta segunda-feira.

Mas a nova composição do gabinete irritou oponentes e aliados, que a consideraram não muito direitista, levantando questões sobre sua duração, em um momento em que a França já está mergulhada em uma crise política profunda, sem nenhum grupo com maioria em um parlamento fragmentado.

Lecornu entregou sua renúncia a Macron na manhã desta segunda-feira (6).

“O Sr. Sébastien Lecornu apresentou a renúncia de seu governo ao presidente da República, que a aceitou”, informou a assessoria de imprensa do Palácio Eliseu.

Crise política na França

A política francesa tornou-se cada vez mais instável desde a reeleição de Macron em 2022, por falta de qualquer partido ou grupo com maioria parlamentar.

A decisão de Macron de convocar eleições parlamentares antecipadas no ano passado agravou a crise, produzindo um Parlamento ainda mais fragmentado. Lecornu, que foi nomeado no mês passado, foi o quinto primeiro-ministro da França em dois anos.

“Não pode haver retorno à estabilidade sem o retorno às urnas e a dissolução da Assembleia Nacional”, disse o líder do Reunião Nacional, Jordan Bardella, após a renúncia de Lecornu.

O CAC 40 .FCHI de Paris caiu 1,5% com a renúncia de Lecornu, tornando-se o índice com pior desempenho na Europa, enquanto as ações do setor bancário foram fortemente criticadas, deixando o BNP Paribas BNPP.PA, o Société Générale SOGN.PA e o Crédit Agricole CAGR.PA em queda de 4% a 5%.

O euro EUR=EBS caiu 0,7% no dia, para US$ 1,1665.

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