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Legumes tiveram a maior queda

Preços de arroz, feijão e ovos caem em julho e aliviam bolso do consumidor

Legumes tiveram a maior queda no mês, enquanto café segue como o vilão do acumulado do ano, com alta de quase 40%

 

Os preços de itens básicos da cesta de consumo do brasileiro, como arroz, feijão e ovos, recuaram em julho e trouxeram algum alívio ao orçamento das famílias. É o que mostra o levantamento “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, feito pela Neogrid, empresa de tecnologia e inteligência de dados para o varejo.

Segundo o estudo, os legumes registraram a maior queda no mês, com recuo de 11,2%, passando de R$ 6,06 em junho para R$ 5,38 em julho.

Os ovos, que vinham em alta nos meses anteriores, ficaram 8,2% mais baratos. Já o arroz caiu 4,9% (de R$ 5,40 para R$ 5,14) e o feijão 3% (de R$ 6,61 para R$ 6,41).

 
  • Apesar da retração, o estudo alerta que o cenário ainda é de cautela. “As pressões externas, como o aumento dos custos logísticos e a desvalorização cambial, continuam a operar como forças restritivas para uma recuperação duradoura dos preços”, afirma Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos da empresa. 

Segundo ela, o impacto do “tarifaço” dos Estados Unidos sobre importações será determinante para o mercado interno em agosto.

Entre os produtos que subiram no período, estão o creme dental (+2,1%), o leite UHT e o refrigerante (+0,4% cada), além do desinfetante e do óleo de soja (+0,3%). 

No acumulado de dezembro de 2024 a julho de 2025, o café em pó e em grãos lidera as altas, com aumento de 38,4%, passando de R$ 53,90 para R$ 74,14.

Margarina, creme dental, leite em pó e pão também registraram altas, ainda que menores.

 

Diferenças regionais

As variações de julho também mostraram diferenças regionais. No Sudeste, por exemplo, os legumes caíram 12,9% e os ovos 5,4%, enquanto no Nordeste o arroz recuou 4,9% e o feijão 3,3%.

No Sul, a farinha de mandioca subiu 11,9%, mas os legumes caíram 14,6%. O Centro-Oeste registrou alta de 5,4% no creme dental e queda de 8,6% nos ovos. Já no Norte, a carne suína subiu 4,4%, mas os ovos tiveram forte retração de 31,4%.

Perguntas e respostas

 

Quais itens da cesta básica tiveram queda de preços em julho?

Os preços de itens como arroz, feijão e ovos recuaram em julho, trazendo alívio ao orçamento das famílias brasileiras. Segundo o levantamento da Neogrid, os legumes tiveram a maior queda, com recuo de 11,2%, passando de R$ 6,06 em junho para R$ 5,38 em julho. Os ovos ficaram 8,2% mais baratos, enquanto o arroz caiu 4,9% (de R$ 5,40 para R$ 5,14) e o feijão 3% (de R$ 6,61 para R$ 6,41).

Qual é a análise da Neogrid sobre a queda de preços?

A Neogrid alerta que, apesar da queda, o cenário ainda é de cautela. Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos da empresa, afirma que as pressões externas, como o aumento dos custos logísticos e a desvalorização cambial, continuam a ser forças restritivas para uma recuperação duradoura dos preços. Ela também destaca que o impacto da “tarifaço” dos Estados Unidos sobre importações será determinante para o mercado interno em agosto.

Quais produtos tiveram aumento de preços no mesmo período?

Entre os produtos que subiram de preço estão o creme dental (+2,1%), o leite UHT e o refrigerante (+0,4% cada), além do desinfetante e do óleo de soja (+0,3%).

Como foram as variações de preços no acumulado de dezembro de 2024 a julho de 2025?

No acumulado desse período, o café em pó e em grãos liderou as altas, com aumento de 38,4%, passando de R$ 53,90 para R$ 74,14. Outros produtos como margarina, creme dental, leite em pó e pão também registraram altas, embora menores.

Houve diferenças regionais nas variações de preços em julho?

Sim, as variações de julho mostraram diferenças regionais. No Sudeste, os legumes caíram 12,9% e os ovos 5,4%. No Nordeste, o arroz recuou 4,9% e o feijão 3,3%. No Sul, a farinha de mandioca subiu 11,9%, mas os legumes caíram 14,6%. O Centro-Oeste registrou alta de 5,4% no creme dental e queda de 8,6% nos ovos. No Norte, a carne suína subiu 4,4%, mas os ovos tiveram uma forte retração de 31,4%.

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