Uma série de explosões foi ouvida em Kiev ao longo da madrugada e diversas colunas de fumaça se formaram pela cidade, segundo autoridades locais. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou o bombardeio russo de "um assassinato horrível e deliberado de civis".
O Ministério da Defesa russo disse que usou "armas de alta precisão de longo alcance", incluindo mísseis balísticos Khinzal e drones, no ataque e teve como alvo bases aéreas militares ucranianas e empresas ligadas aos esforços militares do rival. A pasta diz ter atingido todos os alvos pretendidos.
Pelo menos 38 pessoas ficaram feridas na capital ucraniana, segundo o prefeito Vitali Klitschko. Entre os mortos identificados está um adolescente de 14 anos, disse Timur Tkatchenko, chefe da administração militar da capital.
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Coluna de fumaça sobre prédios após ataque russo de drones e mísseis em Kiev, capital da Ucrânia, em 28 de agosto de 2025. — Foto: REUTERS/Vladyslav Sodel
Autoridades locais reportaram danos em três bairros de Kiev, que, segundo o prefeito Klitschko, foi alvo de "um ataque maciço". Estruturas de energia também foram danificadas, deixando 60 mil pessoas sem luz.
O premiê britânico, Keir Starmer, disse que o ataque russo foi "sem sentido" e afirmou que um edifício diplomático do governo do Reino Unido foi "severamente danificado". Já o presidente da França, Emmanuel Macron, condenou o bombardeio nos mais fortes termos.
O chefe da administração militar da capital ucraniana, Timur Tkatchenko, mencionou no aplicativo Telegram "um ataque balístico russo". Moradores buscaram abrigo no metrô, enquanto acompanhavam as notícias pelo Telegram.
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Edifício atingido por um ataque russo com mísseis e drones, em meio à ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, em Kyiv, Ucrânia. — Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko
Em pronunciamento após o ataque, Zelensky afirmou que a ofensiva "mostra a resposta da Rússia para a diplomacia" e que espera por sanções ao país.
"A Rússia escolhe os mísseis balísticos em vez da mesa de negociação", disse Zelensky na plataforma X. "Ela escolhe continuar a matar em vez de acabar com a guerra".
A Ucrânia também informou ter atacado a refinaria de petróleo russa de Afipsky, na região de Krasnodar, e a refinaria de petróleo de Kuybyshevskyi, na região de Samara, durante a noite.
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Moradores de Kiev buscam proteção em estações de metrô durante ataque russo, em 27 de agosto de 2025 — Foto: REUTERS/Alina Smutko