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4 crianças entre os mortos

Ataque maciço da Rússia com mísseis e drones mata 17 em Kiev

Presidente Zelensky chamou ataque de 'assassinato horrível e deliberado de civis', e disse que a Rússia não quer negociar o fim da guerra

Foto-Estadão
 
 
 

Um ataque da Rússia em Kiev, capital da Ucrânia, deixou ao menos 17 mortos, incluindo quatro crianças, e dezenas de feridos nesta quinta-feira (28), segundo o Ministério do Interior ucraniano. 

Uma série de explosões foi ouvida em Kiev ao longo da madrugada e diversas colunas de fumaça se formaram pela cidade, segundo autoridades locais. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou o bombardeio russo de "um assassinato horrível e deliberado de civis".

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Segundo o Exército da Ucrânia, a Rússia lançou 598 drones e 31 mísseis no território ucraniano, dos quais 563 e 26, respectivamente, foram abatidos.

 

O Ministério da Defesa russo disse que usou "armas de alta precisão de longo alcance", incluindo mísseis balísticos Khinzal e drones, no ataque e teve como alvo bases aéreas militares ucranianas e empresas ligadas aos esforços militares do rival. A pasta diz ter atingido todos os alvos pretendidos.

Pelo menos 38 pessoas ficaram feridas na capital ucraniana, segundo o prefeito Vitali Klitschko. Entre os mortos identificados está um adolescente de 14 anos, disse Timur Tkatchenko, chefe da administração militar da capital.

Coluna de fumaça sobre prédios após ataque russo de drones e mísseis em Kiev, capital da Ucrânia, em 28 de agosto de 2025. — Foto: REUTERS/Vladyslav Sodel

Coluna de fumaça sobre prédios após ataque russo de drones e mísseis em Kiev, capital da Ucrânia, em 28 de agosto de 2025. — Foto: REUTERS/Vladyslav Sodel

Autoridades locais reportaram danos em três bairros de Kiev, que, segundo o prefeito Klitschko, foi alvo de "um ataque maciço". Estruturas de energia também foram danificadas, deixando 60 mil pessoas sem luz. 

O premiê britânico, Keir Starmer, disse que o ataque russo foi "sem sentido" e afirmou que um edifício diplomático do governo do Reino Unido foi "severamente danificado". Já o presidente da França, Emmanuel Macron, condenou o bombardeio nos mais fortes termos.

O chefe da administração militar da capital ucraniana, Timur Tkatchenko, mencionou no aplicativo Telegram "um ataque balístico russo". Moradores buscaram abrigo no metrô, enquanto acompanhavam as notícias pelo Telegram.

Edifício atingido por um ataque russo com mísseis e drones, em meio à ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, em Kyiv, Ucrânia. — Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko

Edifício atingido por um ataque russo com mísseis e drones, em meio à ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, em Kyiv, Ucrânia. — Foto: REUTERS/Valentyn Ogirenko

Em pronunciamento após o ataque, Zelensky afirmou que a ofensiva "mostra a resposta da Rússia para a diplomacia" e que espera por sanções ao país. 

"A Rússia escolhe os mísseis balísticos em vez da mesa de negociação", disse Zelensky na plataforma X. "Ela escolhe continuar a matar em vez de acabar com a guerra". 

Os ataques na Ucrânia e na Rússia continuaram nos últimos dias, apesar da atividade diplomática intensa para tentar encerrar a guerra, iniciada em 2022.

Ucrânia também informou ter atacado a refinaria de petróleo russa de Afipsky, na região de Krasnodar, e a refinaria de petróleo de Kuybyshevskyi, na região de Samara, durante a noite. 

 
Moradores de Kiev buscam proteção em estações de metrô durante ataque russo, em 27 de agosto de 2025 — Foto: REUTERS/Alina Smutko

Moradores de Kiev buscam proteção em estações de metrô durante ataque russo, em 27 de agosto de 2025 — Foto: REUTERS/Alina Smutko

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