O grupo é liderado pelo navio USS Iwo Jima, que teve mais imagens reveladas. Eles partiram do porto de Norfolk, Virgínia, depois de retornarem por conta de um furacão que atingia a região.
Já governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou nessa terça-feira (26) que vai patrulhar as águas territoriais com drones e navios da Marinha em resposta ao destacamento militar dos EUA.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro da ilha caribenha de Curaçao revelou que os três contratorpedeiros também enviados pelos Estados Unidos (o USS Sampson, o USS Gravely e o USS Jason Dunham) começarão a chegar na quinta-feira (28) na costa venezuelana.
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Navio dos EUA rumo a costa do Caribe. — Foto: Divulgação/Departamento de Estado dos EUA
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Equipes em navio de guerra dos Estados Unidos. — Foto: Divulgação/Departamento de Estado dos EUA
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Equipes americanas em navios de guerra dos Estados Unidos. — Foto: Divulgação/Departamento de Estado dos EUA
Os navios que compõem o grupo são o de assalto USS Iwo Jima, o de transporte USS San Antonio e o de desembarque USS Fort Lauderdale. Eles transportam cerca de 4,5 mil militares, além de 2,2 mil fuzileiros navais.
O Pentágono ainda não anunciou que tipo de exercícios ou ações planeja realizar com a implantação.
Nos próximos dias, a Venezuela terá mais uma convocação e alistamento para as milícias. Isso ocorrerá nos dias 29 e 30 deste mês.
Maduro afirmou que foi o 'primeiro passo para ativar o Sistema de Defesa Nacional'.
'Ordenei que esta convocação heroica continue na próxima sexta-feira, 29 de agosto, e no sábado, 30 de agosto, para defender nosso direito à paz, nossa soberania e um futuro esplêndido', escreveu em uma publicação nas redes sociais.
Maduro havia convocado para este último fim de semana um processo especial de alistamento e convocação para os que desejam entrar nas milícias do país para uma possível proteção contra ameaça dos Estados Unidos.
O alistamento é para todos os reservistas e qualquer outra pessoa que deseja se 'colocar a serviço do Grande Plano Nacional de Soberania e Paz'.
Segundo o presidente venezuelano explicou, a convocação seria nas sedes dos quartéis e unidades militares, além de praças públicas de todo o país e nas redes das bases populares de defesa integral.
A expectativa é que esses convocados entrem no número de 4,5 milhões de milicianos pedidos por Maduro em resposta as 'ameaças' dos Estados Unidos.
O objetivo não tem nada a ver com a recompensa pela prisão de Maduro oferecida pelos EUA e sim 'ameaças dos cartéis de drogas da América Latina', segundo anúncio oficial.
Trump vem chamando as organizações como terroristas globais.
Os EUA anunciaram uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem a uma prisão ou condenação de Maduro.
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Presidente dos Estados, Donald Trump, em entrevista coletiva. — Foto: Mandel NGAN / AFP
Antes mesmo de Trump assumir o poder, o governo Biden já havia revelado um cartaz de Maduro em janeiro, oferecendo uma recompensa de US$ 25 milhões na época.
Ainda sob o governo de Joe Biden, em janeiro, os EUA divulgaram um cartaz com a foto de Maduro, oferecendo uma recompensa de US$ 25 milhões.
Depois do anúncio de Trump, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino Lopez, rebateu todas as acusações. Ele classificou tudo que foi falado pelo governo americano, através dos departamentos de Estado e Justiça, como 'tolas'.
Ele comparou as tentativas de 'ataque' aos venezuelanos a um 'filme de faroeste hollywoodiano'.
'O cinismo do governo americano não tem limites, querem nos dar lições de democracia quando seu próprio governo desrespeita sistematicamente suas próprias leis, governando arbitrária e caprichosamente', disse na época.