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Pesquisa Quaest

O que pensam os brasileiros sobre o julgamento de Bolsonaro no STF

Instituto avaliou se os brasileiros estão sabendo do julgamento, a opinião sobre a participação do ex-presidente do plano golpista e a visão sobre sua prisão domiciliar após indiciamento por coação no curso do processo

Por Arthur Stabile, g1 — São Paulo
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Trama golpista: Os episódios que levaram o julgamento de Bolsonaro 
 
 
Trama golpista: Os episódios que levaram o julgamento de Bolsonaro 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus começam a ser julgados nesta terça-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Pesquisas Quaest recentes avaliaram a opinião dos brasileiros sobre o processo. 

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Levantamento feito em agosto indica que 86% dos brasileiros estão sabendo do julgamento do ex-presidente do Supremo, enquanto 14% ficaram sabendo durante o levantamento.

Houve alta de 13 pontos entre os que dizem saber do julgamento (eram 73% em março) e queda dos mesmos 13 pontos entre os que não sabiam (eram 27%). 

Veja os números: 

  • Já sabia: 86% (eram 73% em março);
  • Ficou sabendo agora: 14% (eram 27%);
  • Não sabem/não responderam: 0% (era 0%).

 

A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 13 e 17 de agosto. 

Participação na tentativa de golpe 

A maioria dos brasileiros (52%) considera que Bolsonaro participou do plano que tentou o golpe de Estado, de acordo com o instituto. O número aumentou cinco pontos desde o fim do ano passado, quando eram 47% os que consideravam que o ex-presidente participou do plano. 

Já 36% dos entrevistados avaliam que o ex-presidente não teve participação (eram 34% em dezembro) no plano golpista. O número teve variação de dois pontos dentro da margem de erro.

Outros 2% avaliam que não houve tentativa de golpe (era 1%) e 10% não souberam ou não responderam (eram 15%).

Veja os números: 

  • Sim: 52% (eram 49% em março e 47% em dezembro);
  • Não: 36% (eram 35% em março e 34% em dezembro);
  • Não souberam/Não responderam: 10% (eram 15% e 17% antes).
  • Não houve tentativa de golpe: 2% (era 1% em março e eram 2% em dezembro);

 

 

Prisão domiciliar 

Bolsonaro chega ao dia do julgamento em prisão domiciliar por conta do inquérito que analisa a atuação de seu filho, Eduardo, nos Estados Unidos. Ele é acusado de articular com o governo de Donald Trump a aplicação de sanções contra ministros do STF, integrantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal (PF). 

A apuração indicou que Eduardo contava com o apoio direto do pai e que ambos atuavam em uma campanha para constranger autoridades brasileiras e interferir no andamento da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado. Os dois foram indiciados pela Polícia Federal por coação.

A pesquisa feita pela Quaest indica que a maioria dos brasileiros considera a prisão domiciliar contra Bolsonaro é justa: 55% apoiam a medida, enquanto 39% a consideram injusta.

Veja os números: 

  • Justa: 55%;
  • Injusta: 39%;
  • Não sabe/Não respondeu: 6%. 
 

Consideram justa a prisão de Bolsonaro: 

  • quem se define de esquerda, mas não é lulista (93%);
  • quem declara voto em Lula no 2º turno de 2022 (84%);
  • moradores do Nordeste (65%)
  • quem tem renda familiar até 2 salários mínimos (62%);
  • católicos (62%);
  • pessoas com 16 a 34 anos (59%);
  • mulheres (58%);
  • ]e quem tem até o ensino fundamental completo (56%).

Consideram a medida injusta: 

  • bolsonaristas (87%);
  • quem declara voto em Bolsonaro no 2º turno de 2022 (83%);
  • e evangélicos (57%). 
Ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília — Foto: Reuters/Adriano Machado/File Photo

Ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília — Foto: Reuters/Adriano Machado/File Photo 

As margens de erro da pesquisa por segmentos são: 

  • 3 pontos para mais ou para menos entre mulheres e homens;
  • 4 pontos entre quem tem de 16 a 34 anos, 3 pontos entre quem tem entre 35 a 59 anos, e de 5 pontos entre quem tem 60 anos ou mais;
  • 4 pontos entre os que têm até Ensino Fundamental e Ensino Superior completo, e de 3 pontos para quem tem Ensino Médio completo;
  • 4 pontos entre os que ganham até 2 salários mínimos e entre os que ganham mais de 5 salários mínimos, e de 3 pontos entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos;
  • 3 pontos entre católicos e de 4 pontos entre evangélicos;
  • 3 pontos entre brancos e pardos e de 7 pontos entre pretos;
  • 3 pontos entre moradores da região Sudeste, 4 pontos na região Nordeste, 6 pontos na região Sul e 8 pontos nas regiões Centro-Oeste/Norte;
  • 5 pontos entre lulistas, 6 pontos entre esquerda não lulista, 4 pontos entre os que não tem posicionamento, 5 pontos entre os de direita não bolsonarista, e de 6 pontos entre bolsonaristas.

 

 
 

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