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Pesquisa Quaest aponta

9 em cada 10 brasileiros dizem ter sentido algum efeito das mudanças climáticas

Levantamento mostra que 94% dos brasileiros afirmam já terem sentido ao menos um efeito das mudanças climáticas e 77% se dizem preocupados. 69% dos entrevistados citam as ondas de calor como a principal mudança sentida, 42% falam das secas prolongadas e

Administração

Foto-UOL
 
 
Um levantamento da Quaest divulgado nesta terça-feira (11) mostra que nove em cada dez brasileiros dizem já ter sentido ao menos um efeito das mudanças climáticas nas regiões onde vivem.

Veja os números: 

  • 94% já sentiram algum efeito das mudanças climáticas;
  • 3% não sentiu efeito algum;
  • 3% não souberam ou não responderam. 

A pesquisa foi realizada de 3 a 16 de julho de 2025 com 2 mil pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais.

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As ondas de calor lideram com ampla margem, sendo relatadas por 69% dos entrevistados. Em seguida, aparecem as secas prolongadas, mencionadas por 42%. Outros 35% dizem ter sentido mudança no padrão das estações do ano.

Os entrevistados podiam citar mais de um efeito sentido pelas mudanças climáticas.

De 10 a 21 de novembro, o Brasil sedia a 30ª Conferência das Partes da ONU (COP30). O encontro reúne líderes globais em Belém, no Pará, para discutir estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas. É a primeira vez que o evento acontece na Amazônia.

Para Marina Siqueira, doutora em Ciência Política e Diretora de Sustentabilidade da Quaest, a pesquisa mostra que os brasileiros podem ser grandes aliados no combate às mudanças climáticas. "Eles já sentem os efeitos, reconhecem as causas e demonstram preocupação", afirmou. 

Três em cada quatro se dizem preocupados com mudanças climáticas 

Após serem perguntados sobre efeitos das mudanças climáticas, os entrevistados responderam se estavam ou não preocupados com elas. Três em cada quatro relataram preocupação, sendo que 44% se disseram muito preocupados e 33% preocupados.

Outros 8% dizem não estar nem preocupados nem despreocupados, enquanto 6% afirmam estar pouco preocupados. Já 4% dos entrevistados não se preocupam com o assunto.

Veja os números: 

  • 44% disseram que estão muito preocupados com as mudanças climáticas;
  • 33% disseram que estão preocupados;
  • 8% não estão nem preocupados, nem despreocupados;
  • 6% estão pouco preocupados;
  • 4% nada preocupados;
  • 5% não sabem ou não responderam. 

A percepção de que o clima está mudando vem acompanhada de uma preocupação que está presente em todas as faixas etárias, níveis de renda, escolaridade, regiões e ideologias, segundo a Quaest.

 

A pesquisa mostra que, entre as mulheres, a preocupação é maior: 49% se dizem muito preocupadas e 32% preocupadas, enquanto 40% dos homens responderam que estão muito preocupados e 34% disseram estar preocupados. A margem de erro é de três pontos em ambos os sexos.

84% responsabilizam o setor produtivo; 38%, padrões de consumo 

A maioria dos brasileiros aponta o setor produtivo como o principal responsável pelas mudanças climáticas no país. Segundo o levantamento, 84% da população acredita que atividades econômicas como a indústria, o agronegócio e o setor de energia não renovável estão entre os maiores causadores do problema. 

Outros 38% consideram que a sociedade de consumo em massa é a principal responsável, e 29% atribuem maior culpa ao governo ou poder público. Já 6% afirmam que nenhum desses setores tem relação direta com as mudanças climáticas ou que não acreditam que elas estejam ocorrendo.

Veja os números: 

  • 84% dizem que o setor produtivo é o principal responsável pelas mudanças climáticas;
  • 38% dizem que é sociedade de consumo em massa;
  • 29% dizem que é o governo/poder público. 
Painel buscará evidenciar o Acre como um exemplo de inovação em governança climática, capaz de atrair capital para financiar ações sustentáveis — Foto: Pedro Devani/Secom

Painel buscará evidenciar o Acre como um exemplo de inovação em governança climática, capaz de atrair capital para financiar ações sustentáveis — Foto: Pedro Devani/Secom

 
 

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