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Casais do mesmo sexo

Suprema Corte dos EUA rejeita tentativa de anular direito ao casamento gay

Juízes decidiram não avaliar caso que poderia derrubar decisão sobre união de casais do mesmo sexo

Administração

 
Andrew Chung, da Reuters
Foto-CNN Brasil
 

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira (10) revisar uma tentativa de anular o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo no país, válido desde 2015.

 
 

Juízes não aceitaram analisar um recurso que envolve uma ex-servidora do estado de Kentucky, que se negava a emitir licenças de casamento com base em um argumento religioso.

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O processo envolve a ex-funcionária pública Kim Davis, do Condado de Rowan. Ela foi processada por um casal gay depois de se recusar a emitir a licença de casamento.

Ela alega que a união entre pessoas do mesmo sexo entra em conflito com suas crenças religiosas como cristã apostólica.

Kim Davis recorreu à mais alta corte americana depois que os tribunais inferiores rejeitaram sua alegação de que o direito da Primeira Emenda da Constituição dos EUA ao livre exercício da religião a protegia da responsabilidade no caso.

Ela foi condenada a pagar mais de US$ 360.000 em indenizações e honorários advocatícios por violar o direito do casal gay.
Direito ao casamento gay nos EUA

A decisão de 2015 no caso chamado Obergefell v. Hodges representou uma vitória histórica para os direitos LGBT nos Estados Unidos.

Na ocasião, a Suprema Corte determinou que as garantias da Constituição de proteção igual perante a lei significam que os estados americanos não podem proibir casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

"A rejeição da Suprema Corte em rever a decisão confirma o que já sabíamos: casais do mesmo sexo têm o direito constitucional de se casar, e a negação de licenças de casamento por Kim Davis, desafiando Obergefell, claramente violou esse direito", disse William Powell, advogado que representa os autores da ação.

"Esta é uma vitória para os casais do mesmo sexo em todo o mundo que construíram suas famílias e vidas em torno do direito ao casamento", acrescentou Powell.

Mat Staver, fundador do grupo jurídico cristão conservador Liberty Counsel, que representa Davis, disse que a decisão desta segunda-feira (10) de rejeitar o caso é de partir o coração, mas prometeu continuar o esforço para derrubar o precedente.

"Continuaremos a trabalhar para levar um caso à Suprema Corte", afirmou Staver.

A anulação da decisão que baseou o precedente permitiria que os estados aprovassem novamente leis contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O governo Trump não se manifestou sobre o caso que envolve a ex-servidora do Kentucky.

Revogação do direito ao aborto nos EUA

A Suprema Corte dos EUA tem uma composição ideológica mais conservadora em uma série de questões, se comparada com 10 anos atrás.

Em 2022, o tribunal anulou a decisão histórica Roe v. Wade, de 1973, que havia reconhecido o direito constitucional da mulher ao aborto e legalizado o procedimento em todo o país.

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