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Cotidiano Quarta-feira, 07 de Maio de 2025, 15:28 - A | A

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Onça que devorou caseiro defeca ossos que podem ser de humano

Material foi recolhido das fezes do animal e é analisado pela Polícia Científica. Ossos serão comparados com amostras do lugar do ataque

Metrópoles

 

 

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul tenta descobrir se fragmentos ósseos expelidos pela onça-pintada que devorou o caseiro Jorge Avalo, de 60 anos, são de origem humana. O material foi recolhido das fezes do animal e agora é analisado pela Polícia Científica.

 

A corporação afirma que, até o momento, não é possível afirmar, ainda, se de fato os ossos são humanos. “Os laudos ainda não foram elaborados. O delegado requisitou análise biológica e coleta de material genético para a realização de exame de DNA por comparação”, afirma em nota.

 

Quando completa, a análise dos fragmentos ósseos será comparada com amostras dos restos mortais de Jorge e do sangue encontrado no lugar do ataque. Os laudos serão enviados à Polícia Civil para subsidiar a investigação.

A onça-pintada macho que matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, encontra-se no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres em Campo Grande. Segundo o boletim veterinário divulgado pelo governo de Mato Grosso do Sul, na manhã desta quarta-feira (7/5), o animal está estável, alerta e consciente.

 Relembre o caso

Jorge Ávalos, o “Jorginho”, de 60 anos, foi atacado e devorado por uma onça-pintada na manhã do dia 21 de abril, enquanto se dirigia ao deck da propriedade, às margens do Rio Miranda, em Aquidauana (MS). Ele costumava verificar logo cedo os barcos e coletar mel.

Segundo relato de um sobrinho da vítima, as imagens mostrariam o animal se escondendo atrás da vegetação antes de atacar Jorginho. De acordo com ele, a onça permaneceu imóvel, à espreita, até o momento em que o homem se aproximou.

 

Jorginho ainda tentou correr de volta para casa, mas foi pego. “Ela deu a volta e cercou ele. Ele tentou voltar para casa, mas viu que não ia dar tempo, então correu em direção ao barco, onde acabou sendo alcançado”, relatou o familiar.

Ainda de acordo com o sobrinho, o felino já vinha sendo observado na área do pesqueiro onde Jorginho morava e trabalhava. “Ela já monitorava ele, rondava o lugar. Meu tio ficou tranquilo demais, achava que ela só aparecia à noite. Mas ela foi esperta e atacou quando teve chance”, afirmou.

 

O corpo de Jorge foi encontrado apenas no dia seguinte, após buscas realizadas pela Polícia Militar Ambiental (PMA), que seguiu rastros e marcas de sangue deixados pela onça. Os restos mortais foram encontrados a mais de 50 metros do local do ataque. Segundo os agentes, o animal ainda tentava arrastar a vítima quando foi afugentado por disparos.

Na madrugada do dia 24 de abril, a Polícia Militar Ambiental capturou um exemplar de onça-pintada que pode ter sido o responsável pelo ataque. O animal, um macho com cerca de 94 quilos, foi encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande. O local foi isolado como medida de segurança, e o acesso foi restrito.

 

 

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