A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes (União Brasil), reagiu à morte da terapeuta Gleici Oliboni, de 42 anos, assassinada a facadas pelo marido, Daniel Frasson, em Lucas do Rio Verde (a 334 km de Cuiabá). Segundo Virginia, lamentou a ocorrência e classificou o crime como "cruel". A primeira-dama cobrou a revisão do Código Penal com o endurecimento das leis.
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"Exijo, como milhares de brasileiras, ações imediatas. Leis federais mais duras, penas severas e justiça rápida. Cobramos dos responsáveis e representantes em Brasília: onde estão as mudanças que prometem proteger nossas mulheres e nossas crianças?
A dor das famílias não pode continuar sendo ignorada", registrou a primeira-dama em suas redes sociais nesta quarta-feira (25).
Virginia também criticou decisão do juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, que autorizou Lumar Costa da Silva - condenado em 2019 por matar e arrancar o coração da própria tia em Sorriso (420 km de Cuiabá) - a deixar o Centro Integrado de Atenção Psicossocial à Saúde Adauto Botelho (Ciaps) para morar com a família em Campinas, no interior de São Paulo. De acordo com a primeira-dama, o deferimento interfere no nível de confiança da população aos órgãos de Justiça.
"Um crime bárbaro, marcado por crueldade extrema, não pode ser simplesmente esquecido por laudos que, mesmo reconhecendo o transtorno, confirmam a gravidade e o risco contínuo. Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida", acentuou a primeira-dama.
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Virginia Mendes atuou ao lado da senadora Margareth Buzetti (PSD) durante as articulações para aprovar o pacote antifeminicídio. A primeira-dama, que é ventilada para concorrer vaga na bancada de Mato Grosso na Câmara dos Deputados, tem a defesa às mulheres como uma das suas bandeiras.