A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), defendeu nesta terça-feira (25) a legitimidade do trabalho da CPI dos Débitos Previdenciários após a gafe na leitura do relatório final. Na última sexta-feira (21), a vereadora Baixinha Giraldelli (SD), relatora da Comissão, citou o nome do ex-secretário de Fazenda Antonio Possas de Carvalho entre os indiciados pelo suposto rombo de R$ 561 milhões na gestão Emanuel Pinheiro, 2017-2024.
Pôssas de Carvalho, no entanto, faleceu de câncer no pulmão em setembro deste ano. Paula Calil minimizou o erro, afirmando que o deslize não pode descredibilizar a investigação, e garantiu que o nome do ex-secretário não consta no relatório aprovado.
“A CPI, ela ocorreu de forma legítima, os vereadores trabalharam muito bem. A vereadora Baixinha Giraldelli, quando fez a leitura, se equivocou na fala. No relatório final não consta o indiciamento do Sr. Possas, não há o indiciamento dele, foi uma fala equivocada por parte da vereadora”, defendeu.
Em nome da Casa de Leis, a presidente Paula Calil fez questão de se desculpar publicamente com os familiares do ex-secretário. “Em nome da Câmara Municipal de Cuiabá, peço desculpas à família enlutada pelo fato que ocorreu pela fala equivocada, mas a gente não pode descredibilizar uma CPI [...] por uma leitura equivocada por parte da vereadora,” reforçou.
O relatório final da CPI indiciou o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o ex-secretário de Saúde, Deiver Teixeira, e a ex-secretária de Educação, Edilene de Souza Machado, por envolvimento nos débitos previdenciários e tributários do município.
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