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Ainda hoje

Moraes autoriza visita de Lira a Bolsonaro às vésperas de julgamento

Ex-presidente da Câmara dos Deputados deve ir à casa de Bolsonaro ainda nesta segunda, até às 18h

 
Gabriela Boechat, da CNN, Brasília
Foto-UOL Notícias
 

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou nesta segunda-feira (1) que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) visite o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar. 

O pedido foi enviado ao Supremo pela defesa do ex-presidente às vésperas do julgamento sobre a participação de Bolsonaro em tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente está em domiciliar desde o início do mês após descumprir medidas cautelares que o impediam de utilizar redes sociais.

Apesar de não estar por trás das grades, a prisão conta com uma série de restrições e monitoramento por parte da Justiça.

Todas as visitas, com exceção de advogados e alguns familiares, devem ser previamente autorizadas por Moraes. Além disso, os convidados estão proibidos de usar o celular, tirar fotos ou fazer vídeos com o ex-presidente.

Além disso, ao entrar no condomínio, carros e porta-malas dos visitantes serão vistoriados pela polícia.

Lira presidiu a Câmara dos Deputados entre 2021 e 2024. Dois anos da gestão foram durante o governo de Bolsonaro. Nas eleições de 2022, Lira declarou apoio ao ex-presidente.

No dia seguinte à decisão que decretou a domiciliar, Arthur Lira publicou nas redes sociais que as medidas contra Bolsonaro eram “exageradas”. Disse ainda que o Brasil precisa “tratar melhor seus ex-presidentes".

"As medidas aplicadas a Jair Bolsonaro são exageradas e acirram os ânimos em um país já polarizado que, na verdade, precisa de paz e estabilidade para progredir”, escreveu na ocasião. 

O pedido de visita se dá um dia antes do início do julgamento de Bolsonaro no Supremo. A partir desta terça-feira (2), a Primeira Turma do STF começa a analisar a acusação sobre a participação do ex-presidente e mais sete réus em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Se condenado, Bolsonaro pode pegar mais de 40 anos de prisão.

 

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