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CADEIA NELES

MM comemora aprovação de PL Antifacção: "se precisar de mais presídios, nós construímos"

Câmara dos Deputados aprovou o PL que seguirá para discussão no Senado

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O governador Mauro Mendes (UB) comemorou a aprovação do Projeto de Lei Antifacção, aprovado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (18). Batizado de Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, o projeto endurece penas, cria tipos penais e altera a distribuição dos recursos oriundos de bens apreendidos no combate ao crime organizado. Em entrevista à Rádio CBN, o governador defendeu a importância de leis mais rígidas e disparou: "se precisar de mais presídios, construímos". 

O PL foi aprovado na Câmara com 370 votos favoráveis contra 110 contrários. Um dos pontos polêmicos era enquadrar as facções criminosas como grupos terroristas, o que acabou ficando de fora do texto. Mauro defendia a equiparação, mas ponderou que o objetivo principal era que, com isso, as penas para os membros do crime organizado se tornassem mais duras.

"O que importa verdadeiramente é que tenham penas duras para desistimular as pessoas a entrar nessas facções. Nós até fizemos uma propaganda do governo dizendo assim: olha, se seu filho entrar para uma facção criminosa, ele só tem dois caminhos: ou a morte ou a prisão. É o que acontece com a maioria que entra nessas facções. Infelizmente é isso", lamentou.

"Precisamos endurecer essas penas para desistimular um pouco os jovens de acharem que esse é o melhor caminho. As penas cresceram razoavelmente. Os líderes de facções vão poder chegar a 40, 60 anos de prisão, então o cara virou lider, o cara vai para cadeia e vai acabar morrendo na cadeia. O que nós queremos com isso é desistimular e proteger o cidadão de bem", completou. 

Embora tenha comemorado o avanço, Mauro falou que a legislação ainda está aquém do que ele espera. Recentemente, o governador chegou a encampar debates sobre a pena de morte e prisão perpétua. Durante a entrevista, ele destacou que, só neste ano, as forças de segurança de Mato Grosso prenderam cerca de dois mil faccionados, mas a maioria deles acabou retornando às ruas devido as leis "frouxas"

 

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