O governador Mauro Mendes (União Braisl) refutou a possibilidade de concorrer à vaga na Assembleia Legislativa (ALMT) de deputado estadual e apontou como "caminho natural" renunciar para disputar o Senado em 2026. De acordo com Mauro, essa é a opção de grande parte dos governadores. No entanto, Mendes reiterou que essa definição está em processo de amadurecimento e só será fechada próximo ao pleito.
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"Uma das alternativas é eu voltar para casa ou ir ao Senado. Não dá para ser deputado estadual. O caminho natural, trilhado pela grande maioria dos governadores é ser candidato ao Senado. É uma possibilidade, mas é uma decisão que só vou tomar em 2026", disse o governador à Jovem Pan News.
Mauro lembrou o suspense em torno das suas candidaturas anteriores que focou na entrega de ações durante o mandato e deixou o anúncio de uma nova candidatura próximo ao período de "pedir" o voto aos eleitores. Segundo ele, a estratégia será repetida. Em 2022, por exemplo, as articulações para que Mendes disputasse a reeleição ao Paiaguás eram dadas como certas nos bastidores, porém, o governador adiou a confirmação na última semana para formalizar a chapa ao Executivo estadual.
"Eu procuro sempre deixar essa questão eleitoral para o ano das eleições. Se olhar na minha trajetória política, deixa as eleições para o ano das eleições. Deixa eu trabalhar e ficar no meu Estado. O debate eleitoral, embora eu tenha que respeitar quem o falou, tem que acontecer no momento certo. Se eu sou governador para eu ser eleito, tenho que entregar resultado e mostrar que estou horando o que ganhei um tempo atrás que foi o voto de confiança", falou.
O governador admitiu ser sondado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Waldemar Costa Neto, para compor uma chapa da direita ao Senado. Duas vagas da bancada de Mato Grosso estarão em jogo, o grupo político de Bolsonaro tenta colocar o deputado federal José Medeiros (PL) e Mauro no mesmo palanque, aumentando as chances de eleger um candidato ao Legislativo.