A suplente ao Senado, Margareth Buzetti (PP), abriu diálogo com o Novo. A federação do PP com o União Brasil ameaça a pré-candidatura de Buzetti ao Senado pois a chapa à majoritária terá apenas duas vagas, uma está garantida ao governador Mauro Mendes (UB) e a segunda já foi oferecida ao senador Jayme Campos (UB) para que ele abra mão de pleitear o Paiaguás, deixando o caminho para o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
A única chance de Margareth é a suspensão da federação, fato que pode ocorrer pois o 'martelo' ainda não foi batido em torno do acordo. No entanto, para não correr riscos, Buzetti começou a conversar com o Novo.
Após a visita a Cuiabá do pré-candidato à presidência da República, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), Buzetti estreitou os laços com com o partido. O presidente estadual do Novo, Rafael Mato Grosso, recém-empossado no cargo, compartilhou registro com Margareth ventilando a possível filiação.
"Nossa querida senadora indo para um NOVO caminho", detacou Rafael no Instagram.
O momento nos partidos é de mudança. As siglas estão compondo as listas para as chapas e estão em busca de nomes com potencial de voto para atingir o coeficiente eleitoral nas eleições proporcionais, aumentando as chances de fazer mais cadeiras no Legislativo. Até o momento, o Novo não tem pré-candidato ao Senado, por isso, o assédio à Margareth Buzetti.
A suplente deixou claro que é contrária às conversações entre o PP e o União Brasil. A rejeição de Buzetti reflete um pouco do cenário nacional. As executivas dos partidos em Brasília se reúnem nesta semana para definir se o acordo para a federação será fechado.
















