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"NÃO HÁ TERRITÓRIO SEGURO"

HNT TV: Gallo diz MT investe R$ 5 bi, mas cita dificuldade de vencer "pandemia" de insegurança

Segundo o secretário, o desafio do Estado é enfraquecer o domínio das facções que estão impetradas em toda as regiões do país

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

O secretário de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), Rogério Gallo, destacou ao HNT TV o investimento do governo em inteligência como um fator que tem contribuído com a resolução de investigações. Segundo ele, o governador Mauro Mendes (União Brasil) tem empenhado R$ 5,5 bilhões da receita em segurança pública anualmente. Porém, o secretário acentuou que o país atravessa uma "pandemia" de insegurança, tentando se proteger em meio à guerra de facções. 

Gallo mencionou casos como da adolescente Heloysa Alencastro, de 16 anos, executada em Cuiabá pelo padrasto Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, são complexos pois ocorrem fora do limite do Executivo, nas casas das vítimas. Gallo lembrou que Benedito tinha a "senha" para adentrar ao imóvel.  

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Ele tinha a senha para entrar na casa

"Não tem como você combater um crime quando a pessoa tem a senha da casa. Ele tinha a senha para entrar na casa. E hoje essa insegurança pública, parte desses crimes que chocam a sociedade e criam esse ambiente são cometidos nessas condições", disparou o secretário.

Rogério Gallo observou que o país enfrenta uma "pandemia de insegurança pública". "Não temos um território absolutamente seguro, a salvo das facções", avaliou no podcast. No assassinato de Heloysa também há ligação com organizações criminosas. Benedito seria faccionado, assim como os dois menores que ele cooptou como comparsas. Os adolescentes apreendidos são amigos de escola do filho do mandante, Gustavo Benedito Júnior, de 18 anos. Eles atuavam aplicando estelionato, como o golpe da OLX.

"Às vezes, você faz um investimento altíssimo e a sensação de insegurança ela decorre e algo da mente perturbada de uma pessoa", lamentou Gallo.

Não temos um território absolutamente seguro, a salvo das facções

COBROU PENAS RÍGIDAS

Acompanhando a defesa de Mendes, Gallo, que é procurador do Estado, criticou a flexibilidade do Código Penal e cobrou a revisão das penas impudatadas a menores e autores de crimes hediondos. 

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"Essa insegurança é algo que devemos tratar, e isso comungo com o governador, é em Brasília. Nós temos que fazer aquilo que precisa ser feito em relação à intolerância contra o crime, instituir penas mais efetivas. Não pode cumprir dois ou três anos e progredir rapidamente", opinou.

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