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DEFENDE ANULAÇÃO

Fagundes diz que voto de Fux "acende chama de esperança" em processo contra Bolsonaro

O julgamento, retomado nesta tarde, tem placar parcial de 2 a 1 pela condenação — com votos de Alexandre de Moraes e Flávio Dino a favor da punição dos réus. Ainda faltam os votos de Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que definirão o desfecho

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O senador Wellington Fagundes (PL-MT) se manifestou nesta quarta-feira (10) sobre o voto do ministro Luiz Fux, que abriu divergência no julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete investigados na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o parlamentar, a posição de Fux representa um gesto de coragem e “acende uma chama de esperança”, embora o resultado ainda esteja longe de ser unânime.

Na sessão da manhã, Fux defendeu a anulação da ação penal, alegando que o STF é incompetente para julgar o processo, já que os acusados não possuem mais foro privilegiado. O ministro também apontou falhas no direito de defesa, reforçando a necessidade de rever o caso.

O julgamento, retomado nesta tarde, tem placar parcial de 2 a 1 pela condenação — com votos de Alexandre de Moraes e Flávio Dino a favor da punição dos réus. Ainda faltam os votos de Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, que definirão o desfecho.

Para Fagundes, o voto de Fux rompeu a narrativa única que vinha sendo construída: “Enfim, o ministro reconheceu o que todo mundo já sabe, a incompetência do STF de julgar o ex-presidente Bolsonaro. O ministro Fux foi extremamente corajoso. Esse processo é um verdadeiro absurdo, um ataque à democracia, um julgamento político para tentar calar o nosso presidente Bolsonaro. Por isso, peço a Deus que esteja na mente e no coração de todos os ministros e que esse julgamento seja imediatamente anulado”, disse o senador.

Apesar do conforto entre apoiadores do ex-presidente, o senador ponderou que a decisão final ainda depende da maioria. “Acendeu-se uma luz no fim do túnel, mas sabemos que não é algo unânime. Seguimos firmes na esperança de que a justiça verdadeira prevaleça”, ressaltou.

Caso prevaleça a tese da condenação, as penas podem chegar a 30 anos de prisão em regime fechado. Mas, se a divergência ganhar força, o processo pode ser anulado ou remetido a outra instância.

 

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