O secretário de Educação, Amauri Monge Fernandes, alegou que não há nenhum projeto administrativo de autoria do Poder Executivo para privatizar escolas. A declaração foi dada à Comissão de Educação, formada pelos vereadores Daniel Monteiro, Mário Nadaf e Michelly Alencar, nesta quarta-feira (10) na Câmara de Cuiabá.
Segundo o secretário, a gestão do prefeito Abilio Brunini mantém estudos preliminares para desenvolver uma PPP (Parceria Público-Privada) a fim de atrair investimentos de, no mínimo, R$ 200 milhões para reformar 160 unidades escolares. A demolição de outras 12 unidades será necessária porque se tratam de prédios antigos que não suportam serviços de manutenção.
“Essa é a única proposta desenvolvida pela Educação. Não há nenhum projeto de concessão à iniciativa privada ou privatização de escolas para substituir técnicos ou professores. Essa proposta de PPP é necessária porque o município, sozinho, não conseguirá ter dinheiro em caixa para patrocinar esses investimentos. Hoje, todas as unidades escolares precisam de reformas para garantir estrutura aos alunos.”
O secretário Amauri Monge Fernandes também informou que a Prefeitura de Cuiabá trabalha para iniciar o calendário escolar de 2026 no dia 15 de janeiro, programando-se desde já para fornecer, no primeiro dia de aula do próximo ano, uniformes e kits escolares.
“Estamos trabalhando para iniciar o ano letivo sem transtornos, garantindo aos alunos as plenas condições de aprendizagem”, concluiu.