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Política Quinta-feira, 09 de Outubro de 2025, 09:01 - A | A

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Nas redes sociais

Deputado que chamou senador de “vagabundo” diz sofrer “perseguição”

Após CCJ barrar ação no STF, Gayer diz ser alvo de perseguição política; caso começou após ele chamar o senador Vanderlan de “vagabundo”

Administração

 
Metrópoles
Foto-Gazeta do Povo
 

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) classificou como “perseguição política” a ação penal movida contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) após chamar o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) de “vagabundo” nas redes sociais. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (8/10), o pedido de sustação do andamento do processo. 

A denúncia, apresentada por Vanderlan, acusa o parlamentar de difamação e injúria em razão das declarações feitas em vídeo publicado em 2021. Segundo o documento, Gayer teria atribuído ao senador comportamento desonesto ao usar a expressão ofensiva em contexto político.

 
 
3 imagens
Senador Vanderlan Cardoso
Ministro Alexandre de Moraes é o relator da ação penal de Vanderlan contra Gayer

Durante a sessão da CCJ, Gayer afirmou que o processo tem caráter político e foi usado como instrumento de intimidação. “Como eleitor indignado, eu chamei o senador de ‘vagabundo’. Mas há outro senador e vários políticos da esquerda que me chamam de assassino. Esse processo está sendo usado para me cassar e prender”, declarou.

O deputado também criticou o que chamou de tratamento desigual entre parlamentares de direita e de esquerda. Ele citou decisões judiciais em que adversários políticos foram absolvidos sob o argumento de imunidade parlamentar e disse que o mesmo entendimento deveria valer para seu caso.

Em discurso na comissão, Gayer lamentou o uso da CCJ para o que chamou de fins políticos e afirmou que o episódio representa “mais um capítulo na erosão das prerrogativas parlamentares”. “Nós estamos cada vez mais e mais perdendo nossas prerrogativas. Me pergunto se vale a pena sairmos de nossas casas para votarmos algo, sendo que numa canetada alguns ministros podem derrubar tudo”, disse.

Com a decisão da CCJ, o pedido de sustação segue para análise do plenário da Câmara, que dará a palavra final sobre a paralisação da ação penal. 

 

 

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