O vereador por Cuiabá, Kássio Coelho (Podemos), disse que sua saída do partido não tem relação com a busca por espaço para uma candidatura a deputado federal nas eleições de 2026. Segundo Kássio, o futuro presidente do Podemos, o deputado estadual Max Russi (PSB), teria garantido que o caminho estava aberto para ele concorrer na chapa. No entanto, Kássio está convicto de sua desfiliação. Com convites formalizados para o Republicanos e PP, o vereador diz que ainda não sabe qual será o futuro partido. A única certeza é que será uma sigla conservadora.
"É uma questão de conjuntura política. O Podemos vai sair da mão de quem está hoje e vai para as mãos do deputado Max, que é um dos maiores articuladores políticos de Mato Grosso, meu parceiro, me apoiou na Ucemat, temos vários amigos no partido", disse o vereador ao HNT TV Entrevista.
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Questionado se o PRD seria seu novo partido, Kássio Coelho foi direto: "Fui jogado pela janela do PRD". O escanteio foi sofrido em 2024. O vereador havia articulado a composição da primeira executiva do partido, viajou a São Paulo com comitiva de políticos de Mato Grosso — incluindo os deputados estaduais Júlio Campos e Dilmar Dal Bosco, ambos do União Brasil, ocasião em que se encontrou com o presidente nacional, Ovasco Resende, mas acabou sem nenhum cargo de importância e se recusou a assinar a ficha de filiação.
Outra possibilidade é o PL. Kássio tem proximidade com um dos fundadores e presidente de honra do partido, o senador Wellington Fagundes. Não houve ainda um convite oficial, mas ele admitiu que tem mantido o diálogo.
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