A polícia investiga se a mulher presa sob suspeita de matar o pai com uma feijoada envenenada pagou R$ 1,4 mil a uma amiga — apontada pela polícia como assassina em série — pelo crime.
O corpo de Neil Correa da Silva, de 65 anos, foi exumado no Rio de Janeiro, na manhã de quinta-feira (9). Ele foi levado ao IML (Instituto Médico Legal), onde vai passar exames para confirmar ou não o envenenamento.
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Investigações das polícias de Rio e São Paulo concluíram que Michele Paiva, de 42 anos, foi a responsável pela morte do pai após encomendar o envenenamento do idoso.
Neil passou mal depois de comer uma feijoada servida pela filha em casa, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em abril deste ano. Inicialmente, a morte não foi tratada como suspeita.
Porém, um novo fato trouxe uma reviravolta para caso. Isso ocorreu porque a polícia de São Paulo prendeu, em julho, outra mulher investigada por três envenenamentos.
Segundo o delegado Halisson Leite, os investigadores encontraram em telefones de investigadas troca de mensagens sobre a dinâmica da morte de Neil.
“Ana Paula conversa com a irmã gêmea, que também está presa, tendo participado do homicídio do Neil. Nesses celulares, por meio de códigos, elas comentam todo planejamento e execução da morte”, explicou o delegado.
Segundo a investigação, a filha de Neil ainda teria financiado a viagem de Ana Paula de São Paulo para o Rio para cometer o crime.
Presa temporariamente, Ana Paula será levada para Guarulhos, em São Paulo, onde a investigação é conduzida.
O que se sabe é que as duas eram amigas e haviam se conhecido na faculdade de direito, no Rio.
A polícia também investiga a motivação do assassinato. Segundo informações obtidas pela RECORD, pai e filha não tinham uma boa relação. Um familiar disse que ele teria abusado sexualmente de Michele.