O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) afirmou que o partido se reunirá na noite desta quinta-feira (2) com lideranças como o senador Jayme Campos para discutir a estruturação da legenda visando as eleições de 2026. O encontro terá como foco a organização política em todos os níveis, incluindo deputado estadual, federal, Senado e Governo do Estado.
“Vamos conversar sobre o fortalecimento do União Brasil em Mato Grosso, tanto para manter quanto para ampliar nossa bancada, pensando no próximo pleito. O partido precisa estar bem posicionado em todos os cenários possíveis”, afirmou.
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A fala de Campos completementa o que o presidente do PP em Mato Grosso e deputado estadual, Paulo Araújo, já havia adiantado ao HNT. Ele afirmou que a federação União Progressista (UP) avalia distribuir os candidatos à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados em partidos da base do governo para aumentar as chances de fazer cadeiras nas Casas de Leis.
A medida passou a ser considerada após decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), vedar a ampliação das bancadas em Brasília e nas Assembleias Legislativas pelo país.
REORGANIZOU
Durante a entrevista, Júlio Campos também comentou a recente decisão do ministro Luiz Fux, do STF, que limitou o aumento no número de cadeiras na Câmara dos Deputados, afetando diretamente a expectativa de redistribuição de vagas por estado com base nos dados do Censo 2022.
“Essa decisão do ministro Fux foi extremamente infeliz. Ninguém concordava com o aumento de 18 vagas na Câmara para beneficiar estados que perderam população. O presidente Lula estava certo ao vetar esse projeto”, declarou o deputado.
Campos criticou duramente o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), por não ter convocado o Congresso Nacional para avaliar o veto presidencial ao projeto que alterava a composição da Câmara dos Deputados.
“Foi uma sacanagem do senador Davi Alcolumbre não ter convocado o Congresso. Esse veto precisava ser mantido. A redistribuição deveria ter sido feita agora. Prorrogar isso para 2030 foi um erro”, disparou.
“Eles deveriam ter mantido a mesma representação, de forma equilibrada. Agora, temos que trabalhar com o que temos, mas com organização e esforço, acredito que o União Brasil tem condições de manter sua força no parlamento”, completou.