O juiz Pierro de Faria Mendes decidiu manter a prisão temporária de Vitor Hugo Oliveira da Silva, suspeito de pilotar a motocicleta usada no assassinato da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos, morta a tiros no dia 11 de setembro em Várzea Grande.
Na decisão, o magistrado afirmou que não há fatos novos que justifiquem a revogação da prisão, tampouco elementos que indiquem a possibilidade de substituição por medidas cautelares diversas.
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Mais cedo, Vitor Hugo foi conduzido ao Fórum de Cuiabá para audiência de custódia. O suspeito confessou informalmente que participou da ação ao lado do policial militar Raylton Mourão, apontado como autor dos disparos.
Preso na terça-feira (30), quando seguia para Cáceres, Vitor relatou que foi chamado um dia antes do crime para uma “missão” pela qual teria recebido R$ 500 e um celular.
Raylton ficou foragido por 10 dias e se entregou no último dia 21, assumindo a autoria dos disparos. Em depoimento, afirmou que ouvia “vozes” mandando executar a personal trainer.
A esposa do militar, que também era alvo de mandado de prisão, se entregou dois dias depois, mas foi liberada em audiência de custódia.
Até o momento, o delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação, não encontrou indícios da participação dela no crime. O envolvimento dos pais de Raylton também foi descartado.
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