Cassada da Câmara Municipal de Cuiabá duas vezes por suposta prática de ‘rachadinha’ com a Verba Indenizatória e duramente criticada por demitir sua ex-chefe de gabinete durante a gravidez, Edna Sampaio afirmou que sua principal pauta na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) é a defesa das mulheres.
A ex-vereadora estreou, nesta quarta-feira (13), na cadeira de titularidade de Valdir Barranco (PT), licenciado. Em coletiva de imprensa, Sampaio afirmou que já possui alguns projetos em mente e deve coloca-los em prática em breve.
“A principal pauta para o nosso mandato vai ser a defesa das mulheres. Nós vamos apresentar a partir disso alguns projetos, como projetos de igualdade tributária, onde as mulheres possam ser contempladas. Vamos propor uma CPI para investigar a violência contra as mulheres aqui no Estado, porque queremos entender que a violência contra a mulher não é um fato isolado e nem é algo que está separado das outras pautas. Todas as pautas que vamos apresentar aqui são pautas que vão dialogar com a questão da mulher”, disse.
Com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a petista pretende entender e investigar onde as autoridades estão falhando na defesa das mulheres e prevenção de feminicídios.
“Porque se por dois anos consecutivos Mato Grosso apresenta os maiores índices de assassinato de mulheres pelo fato delas serem mulheres, é porque nós fracassamos. Fracassamos enquanto sociedade, poder instituído e políticas públicas. A questão é, onde estamos fracassando? O fracasso é um fracasso coletivo, então a gente precisa identificar onde nós precisamos melhorar para, de fato, preservar a vida de metade da população que é composta por mulheres”, afirmou.
Em meio à polêmica do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que é apoiado pela direita e eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Edna reiterou que além resguardar o direito das mulheres, defenderá a democracia e a soberania do país.
“A minha posição aqui é de defesa da democracia, de defesa da soberania do Brasil, de defesa de uma sociedade que respeite a Constituição, que respeite todas as pessoas que vivem sob o solo brasileiro”, concluiu.