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EX-FUNCIONÁRIO PRESO

Blairo lamenta desvio milionário na Bom Futuro e diz que caso é "reflexo da sociedade"

Welliton Dantas, ex-funcionário da Bom Futuro, confessou ter desviado mais de R$ 10 milhões do grupo

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação/Do Local

O ex-governador Blairo Maggi (PP) lamentou o desvio milionário patrocinado por um ex-funcionário do Grupo Bom Futuro, cujo dono é Eraí Maggi Scheffer, primo de Blairo. Para o ex-governador, o caso é um reflexo da sociedade. As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa no treinamento para a corrida da Stock Car, no Parque Novo Mato Grosso, na noite desta quinta-feira (13). 

"Esse problema de desvios nas empresas é muito chato. Vira e mexe você tem. As empresas são reflexos da sociedade e a gente vive momentos muito difíceis. Tem muitos controles, a gente tem que correr muito atrás e fechar essas portas, mas às vezes acontece isso e é muito ruim, é lamentável", comentou o ex-governador. 

O Grupo Bom Futuro é uma holding consolidada como uma das maiores do agronegócio no país. Assim como o primo Eraí, Blairo também é dono de um império do agro. Segundo ele, na Amaggi também já foram identificados desvios por parte de funcionários e a situação é especialmente difícil quando os funcionários são de confiança, com muito tempo de casa, como ocorreu na empresa de Eraí.

"Eu não falei com eles hoje, mas devem estar muito chateados", pontuou Blairo.  

O CASO 

Welliton Dantas, ex-funcionário da Bom Futuro, confessou ter desviado mais de R$ 10 milhões do grupo. De acordo com a Polícia Civil, o modus operandi de Welliton consistia em emitir notas fiscais para empresas inexistentes, as quais eram supostamente responsáveis por realizar transporte do gado.

LEIA MAIS: Ex-funcionário da Bom Futuro confessa desvio milionário e agradece "oportunidade"

Segundo a polícia, o funcionário comprou carros de luxo e terrenos com o dinheiro desviado. Em depoimento à polícia, Welliton confessou o esquema. 

"Existe vários tipos de erro, desde o perdoável até o não perdoável. Imagino que o meu é o não perdoável, vamos dizer assim. Eu vou ter que cumprir a minha sentença. Queria deixar o registro aqui que, independente da mágoa que, principalmente os chefes da Bom Futuro, vão ter comigo, eu aprendi muito lá na parte de serviço mesmo. Lá foi o meu primeiro serviço de carteira assinada, eu trabalhei já de servente, garçom, mas agradeço a eles pela oportunidade que nunca mais eu terei", falou.

 

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