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Desvio de recursos públicos

Alvo da PF, deputado Júnior Mano foi expulso do PL por Bolsonaro

Parlamentar já foi expulso do Partido Liberal após fazer campanha a um candidato petista para a prefeitura de Fortaleza nas eleições de 2024

 

Metrópoles
Foto-Focus Poder

 

 

O deputado Júnior Mano (PSB-CE), alvo de operação da Polícia Federal (PF), na manhã desta terça-feira (8/7), por suspeita de desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações e contratos, foi expulso do Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, por ter feito campanha para um candidato do PT. 

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Júnior Mano, que já integrou o PL, foi expulso a pedido de Bolsonaro, depois de participar de um evento de campanha de Evandro Leitão (PT), que disputou o segundo turno da eleição em Fortaleza (CE) contra o deputado André Fernandes (PL)

Em vídeo publicado em outubro do ano passado, Mano relatou que o ex-presidente pediu sua expulsão ao presidente estadual do PL, deputado Carmelo Neto.

“Votei em Bolsonaro em 2022 e, quando o bolsonarismo é contrariado, sempre é tratado dessa forma, com ingratidão”, escreveu o deputado na legenda do vídeo, postado nas redes sociais.

O evento de apoio a Evandro Leitão teve a presença de Mano, de 41 prefeitos e do ministro da Educação, Camilo Santana, um dos principais articuladores petistas na região. 

Operação

 

Segundo a PF, o valor de R$ 54,6 milhões foi bloqueado de pessoas físicas e jurídicas investigadas e o objetivo é “interromper a movimentação de valores de origem ilícita e preservar ativos para eventual reparação ao erário.”

A medida foi ordenada na mesma decisão que determinou o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão para avançar numa apuração sobre uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos por meio de fraudes em processos licitatórios e contratuais..

Segundo a PF, o valor de R$ 54,6 milhões foi bloqueado de pessoas físicas e jurídicas investigadas e o objetivo é “interromper a movimentação de valores de origem ilícita e preservar ativos para eventual reparação ao erário.

"A medida foi ordenada na mesma decisão que determinou o cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão para avançar numa apuração sobre uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos por meio de fraudes em processos licitatórios e contratuais.

 

 

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