O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), está em Brasília, nesta quinta-feira (24), para reunião no Ministério da Saúde onde vai questionar portaria que desabilitou o Centro Especializado em Reabilitação do Coxipó (CER) e a oferta de hemodiálise no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e Hospital São Benedito. O documento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 16 de julho. Abilio explicou que o governo federal repassava R$ 1,6 milhão anualmente para as unidades, mas cortou o aporte pois a Secretaria Municipal de Saúde não atendeu as exigências durante a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Segundo Abilio, o Ministério da Saúde notificou Emanuel em 2023 e 2024 para apontar "irregularidades que não foram supridas" e, neste momento, o "governo está em fase contingenciamento de recursos" e incluiu as unidades de Cuiabá com outras pelo país que deixaram o orçamento da pasta.
"Vamos falar com o setor técnico para saber qual foi o impecilho e o que está acontecendo. Um dos motivos que é de que a prestação de contas, não alcança as metas em 2024, mas vamos explicar que estamos fazendo os atendimentos e que eles são essenciais para tentar reverter essa desabilitação", disse o prefeito.
À frente do Ministério, Abilio sinalizou como "boa notícia" a possibilidade de ingressar com requerimento para reabilitar as unidades novamente, mas ressaltou que a condição é terminar a obra da Policlínica do Coxipó.
Independente do repasse do governo federal, o prefeito garantiu a manutenção dos atendimentos de hemodiálise, mesmo que sua gestão tenha que assumir os custos.
"A hemodiálise é o que me preocupa mais pois quem faz uso não pode parar. Então, a gente vai ter esse custo pelo próprio Município e vamos tentar reverter essa situação", afirmou o prefeito.
