O senador e presidente do Partido Progressista (PP), Ciro Nogueira (PI), saiu em defesa do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), nesta quinta-feira (24/7), em meio a novas críticas realizadas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). 

Em publicação nas redes sociais, o ex-ministro da Casa Civil disse que o Brasil um dia terá “um presidente com a estatura” de Tarcísio, mas também mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O senador elogiou a atuação do governo paulista, que aprovou uma linha de crédito destinada aos setores que poderão ser afetados pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Enquanto Lula só lacra e só pensa em como tirar proveito eleitoral da crise com os EUA, Tarcísio prova que seu compromisso é com a seriedade e com a solução”, publicou Ciro Nogueira.

Mais cedo, Eduardo Bolsonaro voltou a fazer críticas públicas a Tarcísio. Dessa vez, pela aliança do governador com o MBL, grupo crítico à família Bolsonaro liderado pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP). 

Em suas redes, Eduardo questionou: “Por que o Tarcísio mantém como vice-líder uma pessoa do MBL, um grupo que defende a minha prisão, a prisão de meu pai, a prisão de jornalistas exilados, gente que ficou anos sem ver os filhos, como o Allan Santos?”.

Depois do anúncio do governo norte-americano de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros no início do mês, o governador se reuniu com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, mas foi duramente criticado pelo filho “03” de Bolsonaro. 

Eduardo disse que, se o governador realmente estivesse preocupado com a indústria ou o comércio, estaria “defendendo o fim do regime de exceção que irá destruir a economia brasileira”, em referência à anistia e às sanções impostas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro entrou em campo para apaziguar a situação e desautorizou o 3º filho a fazer novas críticas ao governador, aliado de longa data e ex-ministro de Bolsonaro. Eduardo e Tarcísio disputam o espólio político do ex-presidente, que está inelegível, para as eleições de 2026.