O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), detonou os lojistas da Prainha por deixar lixo nas calçadas e afirmou que a gestão passará a multar quem insistir na prática. Segundo o gestor, o acúmulo de lixo nas calçadas é um dos principais responsáveis pelo entupimento das bocas de lobo em um ponto sensível a alagamentos na Capital.
A região do Centro e o entorno da Avenida Mato Grosso sofrem recorrentemente com o acúmulo de água no período chuvoso. Além dos prejuízos materiais aos próprios comerciantes e às dificuldades de locomoção para pedestres, há o risco à saúde pública, como o aumento das chances de contaminação por leptospirose devido à exposição à água contaminada.
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Para solucionar o problema, Abilio sugeriu a instalação de lixeiras coletivas, evitando que os sacos de lixo fiquem soltos nas calçadas e sejam arrastados pelas enxurradas. O prefeito foi enfático ao afirmar que a fiscalização será intensificada e que passará a aplicar multas aos estabelecimentos que insistirem na prática irregular.
Em resposta a críticas sobre o possível impacto eleitoral da medida, o prefeito afirmou que sua prioridade é a responsabilidade cívica e a eficácia da zeladoria urbana, ressaltando que não pretende poupar cidadãos irresponsáveis cujos atos prejudicam a coletividade.
"Estou mais preocupado em fazer estas pessoas ter consciência e responsabilidade. Não adianta ficar puxando saco de cidadão irresponsável, enquanto o bom cidadão sofre as consequências dos atos do mal exemplo", disse o prefeito nas redes sociais.
LIMPEZA DE BOCAS DE LOBO
Enquanto a prefeitura cobra a colaboração do comércio, a Secretaria Municipal de Obras segue com um cronograma de manutenção preventiva. Até este sábado (27), a pasta registrou a desobstrução de 150 bocas de lobo em pontos estratégicos. O trabalho envolve a remoção manual e mecânica de terra, folhas, entulhos e lixo doméstico das galerias pluviais para garantir que o sistema tenha capacidade de vazão durante as tempestades.
No entanto, o prefeito reforçou que as limpezas somadas as obras estruturantes, são esforços vencidos sem a constribuição dos comerciantes.
"O problema é educação, falta educação. Tem que se tomar multa mesmo", disparou o prefeito.
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