O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), mandou um recado aos adversários políticos: o governador Mauro Mendes não está perdendo o sono com a concorrência para as duas cadeiras do Senado em 2026. A declaração surge após as pesquisas mais recentes apontarem a deputada estadual Janaina Riva (MDB), principal voz feminina da oposição, em segundo lugar nas intenções de votos, atrás do chefe do Paiaguás.
Questionado pela imprensa se o crescimento de Riva nas sondagens eleitorais traria preocupação ao governador, Garcia foi enfático ao lembrar a experiência de Mendes em disputas majoritárias.
"Conhecendo bem o Mauro, e as eleições que disputou, seja para prefeito ou para governador, ele nunca se preocupou com adversário. Não entendo por que desta vez seria diferente", afirmou o secretário.
Garcia reforçou que a estratégia do grupo é pautada nos resultados da gestão e não no monitoramento dos rivais.
TABULEIRO PARA O SENADO
Embora Mendes evite cravar a candidatura publicamente, nos bastidores do União Brasil a candidatura é dada como certa.
Para entrar na disputa, Mauro Mendes precisará renunciar ao comando do Estado em abril de 2026, passando o bastão para o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Atualmente, Mauro Mendes lidera as intenções de voto para o Senado, seguido pela deputada emedebista.
O embate promete ser acirrado, visto que Mato Grosso elegerá dois senadores, e o grupo governista trabalha para ocupar ambas as vagas, com um segundo nome que contemple a coligação, ou, ao menos, garantir a liderança absoluta de Mendes.
HISTÓRICO NAS URNAS
A confiança de Fábio Garcia baseia-se no retrospecto de Mendes, que acumula cinco disputas majoritárias. Mauro estreou como candidato à Prefeitura de Cuiabá, mas foi vencido por Wilson Santos (PSD).
Em 2010, ele e o atual governador Otaviano Pivetta (Republicanos), disputaram o governo na formatação atual, e foram derrotados por Silval Barbosa, à época no MDB.
A onda de vitórias começou ha 13 anos, na segunda disputa ao Alencastro. Mauro venceu em 2012 e decidiu não concorrer à reeleição quatro anos depois.
Já em 2018 venceu para o Governo do Estado e foi reeleito em 2022 com votação histórica.
