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AMOR BANDIDO

Suposto 'gerente' do CV foge de operação e deixa esposa para trás

O inquérito ventila ligação de Rafael Generoso Bampa com líderes da facção refugiados em favelas do Rio de Janeiro

Conteúdo Hipernotícias
Da Redação

Rafael Generoso Bampa suspeito de atuar como 'gerente' do Comando Vermelho em Lucas do Rio Verde (322 km de Cuiabá), um dos alvos da Operação Ressona deflagrada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (9), fugiu antes do cumprimento dos mandados e deixou a esposa pra trás. O suspeito é um dos investigados em inquérito que liga faccionados de Lucas a líderes do CV refugiados em favelas do Rio de Janeiro.

As investigações iniciaram em novembro de 2024 para apurar uma célula do CV na cidade responsável pela logística, contabilidade e lavagem de dinheiro da organização, além outros que atuavam como biqueiros e laranjas.

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Rafael tinha vínculos diretos com líderes foragidos, supostamente escondidos em favelas do Rio de Janeiro (RJ), de onde seguiam emitindo ordens estratégicas, inclusive relacionadas a recentes ataques a empresários, homicídios e atos de intimidação na região.

Ficou demonstrado que o gerente da facção em Lucas do Rio Verde apresentava um alto poder aquisitivo com veículos, fazenda e casas de alto padrão, além aparecer em diversas fotografias e vídeos ostentando armas e grande volume de valores em espécie.

MOVIMENTAÇÕES MILIONÁRIAS

Em menos de quatro meses, foram identificadas movimentações próximas de R$ 2 milhões, com características típicas de lavagem de dinheiro, realizadas por meio de transações fragmentadas, repasses imediatos, uso de contas encerradas por fraude e destinatários com histórico criminal ligado ao tráfico e à facção criminosa.

Rafael de Lucas do Rio Verde também teria realizado viagens ao Rio de Janeiro para adquirir armamentos pesados, como fuzis, que eram armazenados em uma chácara de sua propriedade em Sorriso, usada como paiol clandestino da facção.

Um dos líderes do Rio de Janeiro, apontado como padrinho do gerente da facção, possui nove mandados de prisão e, assim como o subordinado, ostenta armas e fuzis nas investigações.

Foi identificado ainda que os líderes do grupo criminoso mantinham comunicação ativa com seus subordinados, inclusive por videochamadas. A estrutura criminosa incluía entregadores, laranjas e operadores logísticos, todos com funções bem definidas.

OPERAÇÃO RESSONA

O nome da operação reflete o eco das ordens de foragidos mato-grossenses refugiados no Rio de Janeiro, que seguem influenciando a criminalidade local. 

Com informações Olhar Direto

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