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Quem é Humberto Silva Baccin, empresário preso pela PF em operação contra desvios na saúde

Empresário ligado ao Creap e sócio de Diógenes Fagundes foi preso em Cuiabá por desvio milionário da saúde

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O empresário Humberto Silva Baccin, CEO do Centro de Reabilitação Psicossocial (Creap), foi preso pela Polícia Federal em um hotel de Cuiabá nesta terça-feira (25), durante a Operação Paralelo Cinco, que apura um esquema de desvio milionário de recursos da saúde em municípios do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

Baccin é apontado como um dos principais alvos da investigação e, além de sua atuação no setor de saúde mental, mantém sociedade com Diógenes Fagundes, esposo da deputada estadual Janaina Riva e filho do senador Wellington Fagundes. Essa ligação amplia o alcance político e empresarial do caso, que já mobiliza autoridades em diferentes estados.

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Durante a ação, a PF apreendeu um veículo Land Rover, celular e documentos pessoais do empresário. Segundo os investigadores, Baccin teria participado de um esquema que movimentou mais de R$ 340 milhões entre 2022 e 2025, por meio de contratos com hospitais municipais de Jaguari (RS) e Embu das Artes (SP).

À frente do Creap, Baccin se apresentava como gestor de serviços voltados à saúde mental, com previsão de oferecer leitos para internação e estabilização de pacientes infantojuvenis. Em outubro de 2025, a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso chegou a homologar uma dispensa de licitação de R$ 12,3 milhões para contratação da empresa, mas informou posteriormente que não houve assinatura de contrato.

O inquérito, instaurado em janeiro de 2024, aponta que empresários de Porto Alegre assumiram a gestão de hospitais públicos e desviaram recursos por meio de empresas de fachada, notas fiscais falsas e repasses pulverizados para contas de pessoas sem vínculo com os serviços de saúde. Parte do dinheiro teria sido usada para despesas pessoais, como viagens de luxo, imóveis de alto padrão e contratos fictícios.

A Justiça determinou ainda o sequestro de 14 imóveis, a apreensão de 53 veículos e o bloqueio de mais de R$ 22,5 milhões em contas bancárias ligadas ao grupo. Os investigados podem responder por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

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