Brasília|Do R7, em Brasília
Foto ilustrativa-Degrau Cultural
A PF (Polícia Federal) apura esquema criminoso de policiais rodoviários federais que teriam desviado R$ 1 milhão dos cofres públicos. A Operação Desvio de Rota, deflagrada nesta terça-feira (9), investiga o pagamento de propina aos agentes lotados no Rio Grande do Sul. A ação contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Rodoviária Federal do estado e da Corregedoria-Geral do Detran.
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Segundo investigação da PF, entre agosto de 2021 e agosto deste ano, R$ 1 milhão deixou de ser recolhido decorrente da ausência de registro e consequente recolhimento de taxas junto ao Detran de mais de 1.300 remoções efetuadas pelos investigados. Em troca da ação, os agentes receberam cerca de R$ 240 mil no período.
Durante a deflagração, os policiais federais realizaram busca e apreensão em nove endereços, além do sequestro de quatro veículos e do bloqueio de contas bancárias vinculadas aos suspeitos e às empresas utilizadas pelo grupo.
Foram realizadas ainda três prisões temporárias: um policial rodoviário federal e dois empresários que comandavam o Centro de Remoção e Depósito investigado.
As ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Federal de Porto Alegre. A Justiça também aplicou outras medidas restritivas, como o afastamento do cargo público e a proibição de nova contratação com o Detran.Perguntas e Respostas
Qual é o objetivo da investigação da Polícia Federal?
A Polícia Federal (PF) investiga um esquema criminoso envolvendo policiais rodoviários federais que teriam desviado R$ 1 milhão dos cofres públicos. A operação, chamada Desvio de Rota, foi deflagrada para apurar o pagamento de propina a agentes lotados no Rio Grande do Sul.
O que foi apurado sobre as taxas do Detran?
Entre agosto de 2021 e agosto deste ano, a investigação revelou que R$ 1 milhão deixou de ser recolhido devido à ausência de registro e consequente recolhimento de taxas relacionadas a mais de 1.300 remoções de veículos realizadas pelos investigados. Em troca dessa ação, os agentes teriam recebido cerca de R$ 240 mil.
Quais ações foram realizadas durante a operação?
Durante a operação, a PF realizou buscas e apreensões em nove endereços, sequestrou quatro veículos e bloqueou contas bancárias vinculadas aos suspeitos e às empresas envolvidas no esquema.
Quem foi preso durante a operação?
Três prisões temporárias foram efetuadas: um policial rodoviário federal e dois empresários que gerenciavam o Centro de Remoção e Depósito investigado.
Quais medidas judiciais foram tomadas?
As ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Federal de Porto Alegre, que também aplicou outras medidas restritivas, como o afastamento do cargo público e a proibição de nova contratação com o Detran.
*Com informações da PF